Autor(a): Winston Groom
Número de páginas: 392
Sinopse: Provando numa narrativa com sabor de fábula, que mesmo os menos dotados podem tropeçar na História a cada momento, modificando os caminhos do mundo, este é um romance exemplar. Através de Forrest Gump, o escritor Winston Groom traça um painel delicioso da América de Elvis Presley, Kennedy, da Guerra do Vietnã, do movimento hippie e de Watergate.
Olá gente lindaaa!
Confiram mais uma resenha TOP da nossa querida resenhista Ana Paula. Ela sempre A-H-A-Z-A!
Forrest Gump é um idiota, ou é isso o que diz seu QI baixo. Apesar de se considerar um “pateta”, Forrest possui um incrível dom para tocar instrumentos musicais e é considerado um gênio em resolver problemas matemáticos.
Este livro, para mim, é um livro de memórias, onde Forrest conta todas as aventuras (são muitas!!) que viveu ao longo de sua vida. Mas, como ele mesmo diz, ele não espera que os leitores acreditem em todas elas.
Forrest é uma pessoa extremamente manipulável, talvez esta seja a principal razão pela qual ele se envolveu em tantas confusões ao decorrer da história: desde viajar com a NASA tendo como companheiro de viagem um orangotango chamado Sue e cair em uma tribo canibal até se tornar um lutador de luta livre com o nome de “O Burro”. É incrível como o autor do livro conseguiu encaixar um evento no outro sem perder o sentido e a linearidade.
A história é muito engraçada, Forrest é tão atrapalhado e se coloca em tantas situações cômicas que é impossível não dar risada e se cativar com o personagem. Como pano de fundo, temos Jenny, a mulher pela qual Forrest é apaixonado desde adolescente. Ela entra e sai de sua vida e possui um papel importante em cada decisão que Forrest tomada e para os lugares em que viaja.
A história, apesar de parecer inocente, é extremamente crítica. Forrest em várias partes do livro critica a Guerra do Vietnã (ele a viveu como soldado), o preconceito com os negros e a política norte americana.
A vida de Forrest para mim trouxe o ensinamento de não levar a vida tão a sério. Forrest se meteu em tantas confusões porque queria entender o motivo de sua vida, o porquê estava vivo. Nessa busca ele viveu muitas aventuras e no final aprendeu que o mais importante é que devemos “aproveitar o momento, não deixar que ele passe. ”
"Às vezes, de noite, quando eu olhava para as estrelas e via o céu inteiro estendido lá em cima, não pense você que eu não tava me lembrando de tudo. Eu ainda tinha sonhos como ninguém, e, de quando em quando, eu ficava pensando como as coisas poderiam ter sido." (página 366)
***
***
Beijos e amassos!!!
cri...cri...cri...cri....cri...cansei de imitar um grilo...
ResponderExcluir