Autor(a): Sarah Jio
Número de Páginas: 304
Sinopse: Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.
Olá gente lindaaaa!
Ahhhh que sensação gostosa que a leitura de "As Violetas de Março" proporcionam. Não é daqueles livros onde há só romance ou só suspense e assim por diante. O livro dosa um pouco de cada coisa de uma maneira que, não poderia de modo algum, ser diferente. Há romance na quantidade certa, mistério na quantidade certa e, o que eu mais gostei: realidade na quantidade certa! O mais incrível (e humilhante para minha reles pessoa) é que Sarah Jio escreveu o livro em apenas dois meses!
Emily Wilson acaba de assinar o divórcio. Após seis anos de casamento, o marido, Joel resolve sair de casa para viver com outra mulher. A casa que tão carinhosamente ambos decoraram anos trás, com todos os móveis e utensílios que ambos escolheram juntos... como conviver com tudo isso se está sozinha?
A fim de tentar passar por essa fase de separação definitiva e não ficar em casa sozinha remoendo lembranças contidas em cada canto da casa, Emily resolve visitar sua tia Bee, em Bainbridge, ilha onde passava as férias até a adolescência. Emily nem se lembra de quanto tempo faz que não visita a tia, mas sente que é o momento perfeito para isso.
Ao chegar, pronta para passar o mês de março inteiro na antiga casa construída na década de 1940, Emily tenta voltar a escrever. Passaram-se sete anos desde o lançamento de seu único livro, que foi um grande sucesso, mas desde então ela não conseguiu escrever mais nada.
Porém, ao encontrar um livro, ou talvez seja um diário na gaveta do criado mudo ao lado da cama, Emily tem a chance de amadurecer um bela história em seu coração. Talvez ela volte a escrever, mas não antes de tentar desvendar o tal diário.
Com o passar dos dias, Emily quase não se lembra do motivo que a levou à ilha de tão absorta que ficou na leitura do diário. Quem seriam Esther e Elliot? Qual será o final da história de amor que tinha tudo para dar certo, mas que passou por tantos tumultos?
A fim de tentar passar por essa fase de separação definitiva e não ficar em casa sozinha remoendo lembranças contidas em cada canto da casa, Emily resolve visitar sua tia Bee, em Bainbridge, ilha onde passava as férias até a adolescência. Emily nem se lembra de quanto tempo faz que não visita a tia, mas sente que é o momento perfeito para isso.
Ao chegar, pronta para passar o mês de março inteiro na antiga casa construída na década de 1940, Emily tenta voltar a escrever. Passaram-se sete anos desde o lançamento de seu único livro, que foi um grande sucesso, mas desde então ela não conseguiu escrever mais nada.
Porém, ao encontrar um livro, ou talvez seja um diário na gaveta do criado mudo ao lado da cama, Emily tem a chance de amadurecer um bela história em seu coração. Talvez ela volte a escrever, mas não antes de tentar desvendar o tal diário.
Com o passar dos dias, Emily quase não se lembra do motivo que a levou à ilha de tão absorta que ficou na leitura do diário. Quem seriam Esther e Elliot? Qual será o final da história de amor que tinha tudo para dar certo, mas que passou por tantos tumultos?
"Esther, desde o dia em que esculpimos nossos nomes na Rocha do Coração quando tínhamos dezessete anos, eu sabia que pertencíamos um ao outro - para sempre." (Carta de Elliot para Esther, transcrita no diário - página 81)Em meio às experiências presentes no diário, aos segredos de família e ao reencontro com um amor de adolescência, Emily vai se recuperando da tristeza do término de seu casamento sem nem perceber. Em certos momentos, além de nos perguntarmos sobre o que acontecerá com os personagens do diários setenta anos atrás, nos perguntamos qual será o futuro de Emily. Ela ficará com o ex-namorado Greg, com quem viveu bons momentos há muitos verões atrás, com o carismático e sedutor Jack, homem que acaba de conhecer e que a tia parece detestar ou voltará com o ex-marido Joel?
"Ele quebrou o biscoitinho para ler a tira de papel.Logo fica claro que todos têm um segredo. Bee, o vizinho Henry e a melhor amiga de Bee, Evelyn. Todos parecem compartilhar o mesmo segredo e ela acredita que tenha relação com o diário que anda lendo às escondidas. Será possível que aquelas pessoa tenha mesmo existido e não sejam apenas personagens criados por uma boa escritora?
- "Você vai encontrar a resposta para aquilo que está procurando." Percebe? - disse ele. - Totalmente sem sentido. Você pode interpretar de um milhão de maneiras diferentes.
Abri o meu e fitei fixamente as palavras: "Você vai encontrar o amor verdadeiro no presente, olhando para o passado."
- O que o seu diz? - Greg perguntou.
- Nada de significativo - falei. - Você está certo. É totalmente absurdo. - Dobrei cuidadosamente o pedaço de papel e o coloquei em meu bolso." (página 156)
"Perguntei a Bee se ela queria que eu ficasse com ela, se queria um ombro para chorar, mas ela disse que não, que apenas precisava dormir.
Eu também, mas não com as palavras de Evelyn flutuando em minha cabeça. Como ela conhcecia Esther? Como o diário foi parar ali, no quarto de hóspedes de Bee? E por que Evelyn acreditava que aquelas palavras foram feitas para ser encontradas - para ser encontradas por mim?" (página 171)
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Devo dizer que "As Violetas de Março" me encantou. Comecei a ler sem nenhuma expectativa e sem ter lido nenhuma resenha sequer. Como você sabem, eu já disse muitas vezes que AMO histórias que ficam mesclando presente e passado, né?! Bem, neste livro, através do diário o leitor acompanha as duas histórias correntes e torce por cada personagem, torce por cada final feliz. Em vários momentos durante a leitura, o livro me fez lembrar "A Casa das Orquídeas" e "A Última Carta de Amor", justamente por essa mescla de épocas. Diversas vezes me peguei tentando adivinhar o desfecho e ligando as pontas soltas durante a trama (e, algumas vezes eu acertei na mosca).A leitura flui facilmente e, antes que se perceba, você já leu muitas páginas e não sente vontade de parar de ler. Eu super recomendo para você que gosta de romance, para você que gosta de mistério e segredos de família. E, assim como todos os livros que apresentam cartas e diários.. o livro entrou para os favoritos. ^^
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Espero que gostem!!
Beijos e amassos!!