Autor(a): Leandro Karnal
Número de páginas: 192
Sinopse: O poeta Vinicius de Moraes cantava 'que é melhor se sofrer junto, que viver feliz sozinho”. Será? O historiador Leandro Karnal, um dos intelectuais brasileiros que, através de seus livros, palestras e vídeos, nos ajuda a pensar o mundo contemporâneo, discute uma questão presente na vida de todos: a solidão.A partir de referências de filósofos e da própria Bíblia, de fatos históricos e de romances, ele faz uma reflexão sobre a natureza de viver só - por pouco ou muito tempo, estando ou não acompanhado. Apresenta como a solidão é encarada no cinema, na literatura, na música, nas artes. Mostra que ela pode ser iluminadora e como Deus se revela aos solitários. O mesmo Deus que, segundo Gêneses, teria dito: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e corresponda.” E expõe como se desenvolveu a tradição judaico-cristã da solidão.Em O dilema do porco-espinho, Karnal viaja pela modernidade líquida e analisa a solidão no mundo virtual e o isolamento. Discute dos amigos imaginários criados pelas crianças aos pensamentos de alguns filósofos, como Aristóteles, que dizia que a solidão criava deuses e bestas. Como a solidão é um tema que sempre o acompanhou e, segundo revela o próprio Karnal, tem crescido na maturidade, o autor escreve este livro como um ensaio pessoal. Ao dividir suas meditações, o autor convida o leitor, durante o ato da leitura, a deixar a solidão de lado e compartilhar seus pensamentos também.
Olá gente lindaaaa!
Como eu tenho dito nas últimas postagens aqui do blog: quem é vivo, sempre aparece! E hoje eu "apareci" para fechar o ano com chave de ouro, trazendo a resenha de "O dilema do porco-espinho: como encarar a solidão", de Leandro Karnal, que me fez refletir sobre tantas coisas...
Foram poucos livros lidos este ano, e menos ainda resenhados. Achei pertinente, então, que "O dilema do porco-espinho" fosse logo a última leitura (e resenha) do ano, já que trata de um assunto que faz (fez e/ou fará) parte da vida de todos nós, de um modo ou de outro.