Olá gente lindaaaa!
Hoje vim falar de mais um dorama coreano que eu maratonei e assisti tudo em dois dias. Estou falando de "Kill me, Heal me" (Mate-me, Cure-me).
Sinopse: As experiências traumáticas na infância de Cha Do Hyun (Ji Sung) o levaram a desenvolver problemas de memória e fraturaram sua personalidade em sete outras, as quais ele não consegue controlar. Para tentar controlar sua vida novamente, ele contará com a ajuda de Oh Ri Jin (Hwang Jung Eum), uma residente do primeiro ano em psiquiatria que vai ajudá-lo matando cada uma de suas personalidades. Ao mesmo tempo, o irmão de Ri Jin, Oh Ri Ohn (Park Seo Joon), tentará usar as experiências de Do Hyun para tirar o véu que encobre a vida dos mais ricos em seu novo romance de mistério.
- Ji Sung como Cha Do Hyun (herdeiro de um grande conglomerado de empresas que sofre de Transtorno Dissociativo de Identidade. Tem 6 outras personalidades devido a um trauma de infância. Ele tenta recuperar o controle de sua vida com a ajuda da doutora Oh Ri Jin);
- Hwang Jung Eun como Oh Ri Jin (médica do primeiro ano de residência em psiquiatria; passa a tratar secretamente de Cha Do Hyun e acaba se apaixonando por ele - e uma de suas personalidades);
- Park Seo Joon como Oh Ri On ( irmão gêmeo de Oh Ri Jin; tem fama de idiota, mas na verdade é um gênio, escritor de romances de mistério);
- Oh Min Seok como Cha Ki Joon (primo de Cha Do Hyun que administra uma empresa de entretenimento; ambos competem para ser o sucessor na administração da empresa da família);
- Kim Yoo Ri como Han Chae Yeon (primeiro amor de Cha Do Hyun; uma mulher fria e interesseira que quer se casar com o sucessor do "império" da família de Cha Do Hyun).
Há um bom tempo, a Fabi (Adoro Romances de Aracajú) me indicou esse dorama, mas eu não havia me interessado, na verdade, mal li a sinopse na época. No entanto, no feriado (21 de abril), minha amiga dorameira Tati começou a assistir e falava tanto, tanto, tanto desse dorama que eu comecei a assistir e no dia seguinte alcancei ela e assistimos aos últimos episódios "juntas" (virtualmente e comentando pelo Whats App). Meu primeiro pensamento quando comecei a assistir foi, "Por que raios eu não ouvi a Fabi e assisti antes?" haha
O que mais chama a atenção em "Kill me, Heal me", além do roteiro sensacional e da atuação incrível do Ji Sung, é o tema tão incomum em doramas: Transtorno Dissociativo de Identidade ou Transtorno de Múltiplas Personalidades.
Cha Do Hyun é herdeiro de um grande conglomerado de empresas, mas vive há anos nos Estados Unidos. Ele sempre foi um aluno modelo, o típico cara legal e certinho, querido por todo mundo. No entanto ele esconde um grande segredo, ele sofre de Transtorno Dissociativo de Identidade, que é "uma condição mental em que um único indivíduo demonstra características de duas ou mais personalidades ou identidades distintas, cada uma com sua maneira de perceber e interagir com o meio" (Wikipédia). Ele tem nada menos que seis identidades diferentes, além de sua identidade principal: Cha Do Hyun.
As seis personalidades outras personalidade de Cha Do Hyun são:
Shin Se Gi (perigoso), Perry Park (homem de 40 anos, especialista na fabricação de bombas caseiras, adora uma birita e sonha em ter um barco), Sr. X (misterioso), Nana (menina de 6 anos de idade), Ahn Yo Seob (rapaz de 17 anos, conhecido como a "personalidade suicida"), Ahn Yo Na (irmã gêmea de Yo Seob; garota geniosa que não resiste a um belo Oppa).
O Transtorno Dissociativo de Identidade é causado geralmente por algum grande trauma. . No caso do protagonista, desde o início do dorama sabemos que o possível trauma ocorrido tem a ver com um incêndio ocorrido há 20 anos na mansão da família, mas não sabemos (e nem o protagonista sabe) exatamente o que aconteceu. Além disso, as memórias de antes do incêndio, que ocorreu quando Cha Do Hyun tinha uns 7 anos de idade, desapareceram.
De volta à Coréia após vários anos, Cha Do Hyun tenta fazer o possível para manter seu transtorno em segredo, mesmo da própria família. Imaginem a dificuldade que é lidar com um problema desses sozinho. Mas, sua família não é o que podemos chamar de amorosa ou tradicional...
Em sua primeira noite na Coréia, uma de suas personalidades vem a tona, Shin Se Gi, o mais perigoso, pavio curto e encrenqueiro de todos. Não bastasse causar uma confusão numa boate, arrumar briga com uma gangue e correr o risco de tornar seu transtorno público, Shin Se Gi se apaixona. E isso se torna um problema para Cha Do Hyun, pois esse pode ser um motivo para que seu alter ego se torne mais forte e tente se transformar na personalidade principal. Mas, além disso, isso também se torna um problema para Oh Ri Jin, a garota por quem Shin Se Gi se apaixona. Ele não lhe dará nenhum sossego.
Oh Ri Jin, por sorte, é uma psiquiatra em seu primeiro ano de residência em um hospital, por isso, ao descobrir sobre as várias personalidades de Cha Do Hyun, sabe (descobre, na verdade) como lidar com elas. Assim, ela passa a tentar curar Cha Do Hyun, ajudá-lo a esconder seu segredo e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a tentar descobrir a causa de seu transtorno.
Em um primeiro momento, quando cada uma das personalidades é apresentada ao telespectador, elas parecem aleatórias e sem relação alguma com a personalidade principal ou a vida do protagonista, mas ao longo dos episódios elas vão sendo explicadas, algumas memórias do protagonistas vão ressurgindo, algumas peças do quebra-cabeça vão sendo montadas e vemos o quanto cada umas das personalidades fazem total sentido.
É impossível não se apegar a cada uma dessas personalidades e, ao mesmo tempo em que desejamos ver Cha Do Hyun totalmente curado, capaz de viver uma vida normal, sem se preocupar com a possibilidade de ser controlado por uma de suas personalidades e não se lembrar das próprias ações, é difícil pensar em se despedir de suas personalidades.
Em diversos momentos eu e peguei dividida entre Cha Do Hyun e Shin Se Gi, sua personalidade sedutora e bad boy. Apesar da aparente agressividade, Shin Se Gi tem um lado infantil e carente, de modo que é impossível não desejar um final feliz (e romântico) entre ele e Oh Ri Jin. Se eu fiquei dividida, imagina o que a mocinha do dorama deve ter sentido. Imaginem a confusão de não saber por qual personalidade se está apaixonada.
"Viver com diferentes identidades, é um mecanismo de defesa para viver nesse mundo cruel."
Uma coisa que precisa ser exaltada é a atuação do ator Ji Sung. Eu já conhecia o trabalho do ator (Protect the Boss, Entertainer), mas foi em "Kill me, Heal me" que ele realmente me mostrou seu valor. Ele interpretou um personagem com 7 personalidades totalmente diferentes e só de olhar para o rosto dele era possível identificar de qual personalidade se tratava. Sério, em alguns momentos é possível cogitar a possibilidade de serem pessoas diferentes e não um mesmo ator. Ele foi sensacional!
Não posso negar que me apaixonei totalmente por Shin Se Gi, me diverti horrores com a adolescente Ahn Yo Na, desejei poder dar um abraço em Ahn Yo Seob e Nana ou tomar umas biritas com Perry Park. Esse dorama e essas personalidades todas vão ficar na minha memória e no meu coração por muito tempo. Sentirei saudades. <3
"Em vez de dizer 'Me ajude', deixou uma mensagem dizendo 'Me mate'. E isso me soou mais como uma súplica por ajuda do que vontade de se matar."
Além desse transtorno do protagonista e de sua busca por cura, acompanhamos também os traumas sofridos pela protagonista, que também não se lembra de sua infância. Temos ainda (além de muitos segredos dolorosos), uma falsiane interesseira, um cara na friendzone, uma avó megera, pessoas com valores totalmente distorcidos e outros ingredientes que não podem faltar em um bom dorama.
Quanto a trilha sonora, duas ficaram na minha cabeça por vários dias: "Violet" (Ji Sung), por causa de uma cena específica em que eu morri de chorar e "Auditory Hallucination" (Jang Jae In & Nashow), que é a música tema do dorama. Impossível não passar "um filme" na minha cabeça ao ouvir essa música.
O dorama tem 20 episódios, que estão disponíveis online no Viki. Esse é um daqueles doramas que eu mais do que recomendo. Entrou para o Top 5 dos favoritos. <3
Abaixo eu deixo pra vocês duas cenas engraçadíssimas de "Kill me, Heal me": a primeira, uma faceta infantil de ranzinza da personalidade Shin Se Gi (em uma batalha de rap com a protagonista/psiquiatra); na segunda, a obsessão de Ahn Yo Na por Oh Ri On.
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Espero que gostem!!
Beijos e amassos!!
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