Olá gente lindaaaa!
Hoje vim falar mais um dorama coreano que me fez perder o sono e maratonar (assisti tudo em três dias!): "Chicago Typewriter"!
Eu estava curiosa em relação a esse dorama desde o lançamento pelo simples fato de haver um escritor na história, mas eu não imaginava que o dorama fosse tão sensacional. "Chicago Typewriter" foi ao ar de 7 de abril a 27 de maio, na emissora TvN.
Sinopse: O que é preciso para manter o seu status como um de autor best-seller? Han Se Joo (Yoo Ah In) foi um escritor em sua vida anterior durante a ocupação da Coreia pelos japoneses nos anos 1930. Ele reencarnou como um autor de best-seller nos dias atuais. Mas Se Joo está deprimido e tem um bloqueio de escritor que o impede de completar o seu próximo best-seller. Yoo Jin Oh (Go Kyung Pyo) é um escritor fantasma talentoso que pode tirar Se Joo dessa situação difícil, mas o misterioso homem tem uma condição para seus serviços que Yoo Jin Oh não pode atender. Jeon Seol (Im Soo Jung) é uma veterinária amante de livros que se torna uma anti fã do superestimado Se Joo. Se Joo conseguirá produzir outro best-seller sobre circunstâncias tão difíceis?
- Yoo Ah In como Han Se Joo (um renomado autor com bloqueio criativo que tem a aparência de uma celebridade e muitos fãs, mas é extremamente solitário e depressivo);
- Im Soo Jung como Jeon Seol (uma veterinária fanática por literatura e super fã de Han Se Joo);
- Go Kyung Pyo como Yoo Jin Oh (um misterioso escritor fantasma que passou anos preso em uma máquina de escrever e agora tenta escrever no lugar de Han Se Joo);
- Kwak Si Yang como Baek Si-Yang (renomado escritor famoso por seu livro de estréia, mas que nunca conseguiu alcançar o sucesso com outros livros e sempre viveu à sombra de Han Se Joo);
- Yang Jin Sung como Ma Mang Jin (melhor amiga de Jeon Seol; filha de uma xamã; tem o dom de ver e se comunicar com fantasmas, embora não saiba disso).
Minha opinião: Amei!
Han Se Joo é um autor best seller bastante aclamado e chamado (por seu editor, pelo menos) de "toque de ouro", pois tudo o que ele escreve se torna um verdadeiro sucesso. No entanto, apesar de tanta fama e sucesso, Se Joo é uma pessoa solitária e depressiva, talvez por não ter uma pessoa em quem realmente confie. No passado ele confiou nas pessoas e foi apunhalado pelas costas, por isso agora ele desconfia de tudo e de todos.
Em um evento para o lançamentos de seu mais novo livro, em Chicago, ele acaba se encantando por uma antiga máquina de escrever exposta em um café. O objeto, estranhamente, o faz ver algumas cenas, talvez a inspiração para um novo romance.
O que Se Joo não imagina é que essas "cenas" em sua cabeça são, na verdade, memórias de sua vida passada, que têm relação direta com a tal máquina de escrever.
Dias depois, já de volta à Coréia, Se Joo recebe a visita de uma fã, dizendo que tem uma entrega internacional para ele. Após alguns mal-entendidos e muita desconfiança, Se Joo se dá conta que a tal entrega se trata da máquina de escrever que o dono do café em Chicago, e também colecionador de objetos antigos, após ter deixado claro que o objeto não estava á venda, acabou lhe enviando sem aviso.
A tal fã-entregadora é Jeon Seol, que se considera a fã número 1 de Han Se Joo. O fato de estar na casa do ídolo, cara a cara com ele, parece um sonho, tanto que ela acaba desconsiderando o fato de ele não ser o cara gentil e receptivo como sempre imaginou, em vez disso é super desconfiado e arrogante, e acaba a confundindo com uma stalker.
Acontece que esse encontro (assim como a chegada da tal máquina de escrever) vai mexer com a cabeça de Han Se Joo.
Acontece que esse encontro (assim como a chegada da tal máquina de escrever) vai mexer com a cabeça de Han Se Joo.
Coisas estranhas começam a acontecer: 1) Han Se Joo começa a ter um bloqueio criativo que nunca teve antes; 2) mesmo assim, estranhamente, a história que está em sua cabeça aparece sempre datilografado sobre sua mesa, sem que ele se lembre de ter escrito uma linha sequer; 3) a mulher que aparece em seus sonhos é idêntica a Jeon Seol.
Jeon Seol, além de ser uma leitora voraz, já fez de um tudo nessa vida: aprendeu artes marciais com o pai, foi atleta olímpica na modalidade "tiro" e foi escritora de fanfics do escritor favorito. Enquanto todas as adolescentes morriam de amores por celebridades, ela nutria um imenso amor e admiração por Han Se Joo, que ela conheceu antes que ele se tornasse um grande sucesso.
No entanto, nada costuma dar certo para Jeon Seol: sua mãe a abandonou para morar com um homem e não apareceu nem para o velório do ex-marido; ela precisou desistir de ser uma atiradora, pois sempre que tem uma arma em punho, costuma ter memórias tristes de sua vida passada; desde a morte do pai, vive de favor na casa de uma amiga, cuja mãe é uma Xamã.
Além disso, o escritor por quem ela morreria, não parece ser o que era antes de ser conhecido.
Você provavelmente leram sobre o misterioso fantasma na sinopse, né?! Pois bem, não posso falar muito sobre ele para não estragar a experiência de vocês, mas posso dizer que ele tem a ver com a vida passada de Han Se Joo e Jeon Seol e está disposto a ajudar Han Se Joo na escrita de seu novo livro, pois precisa cumprir uma promessa feita há mais de 80 anos.
Sobre a vida passada da qual Jeon Seol se lembra e Han Se Joo passa a se lembrar em determinado momento, ocorreu durante a ocupação japonesa na Coréia, quando grupo rebeldes se uniam secretamente para pensar em um modo de libertar o país. Foi uma grata surpresa conhecer um pouco dessa parte da história coreana, pois não é uma época comum de se ver em doramas.
É comum encontrar doramas de época ambientados na Dinastia Goryeo (918 - 1392) ou Dinastia Joseon (1392 - 1897), mas foi a primeira vez que vi algo sobre a história recente da Coréia. Quero saber muito mais! Se souberem de outros doramas ambientados nesse período, por favor, deixem nos comentários.
Uma coisa que PRECISA ser dita sobre esse dorama é que a fotografia é lindíssima e o roteiro SENSACIONAL. Sério, tudo interligado, bem amarradinho, bem explicado e com desenvolvimento nada previsível. Um dorama que arranca risadas, suspiros, lágrimas... e tem uma mensagem linda, uma homenagem mais linda ainda (explicitada também por meio de diálogos lindos) aos rebeldes que doaram suas vidas para libertar a nação.
A química entre o casal protagonista (porque é claro que tem romance) é quase palpável! Sério, coisa linda de se ver e sentir MUITA inveja.
E a relação de amizade entre os três personagens principais (tanto no presente quanto no passado) é uma fofura só, gente! Como eu sofri com o Yoo Jin Oh... pensa num personagem que me despedaçou o coração em vários momentos.
Outras QUATRO coisas que eu preciso falar antes de finalizar esta resenha:
- tem a citação de vários trechos de livros, poemas, frases de escritores famosos, etc. ao longo de todo o dorama (AMEI!);
- tem cena de beijo com uma pegada pra ninguém botar defeito; tem esse muso (vulgo Yoo Ah In) de suspensório, então.... imaginem a lindeza;
- o final é lindo, poético, maravilhoso, sensacional... ah, o final é totalmente "Chicago Typewriter". Eu não esperaria menos;
- a trilha sonora é viciante, e linda, e de arrepiar, e linda, e viciante... já falei que é linda?
Para provar o último item: Satellite (Saltnpaper), Blooming Memories (Yerin Baek), Time Walk e Come With Me (Boni Pueri), Writing Our Stories (SG Wannabe) e minha favorita, Be My Light (Kevin Oh).
Os 16 episódios estão disponíveis no Kingdom Fansubs e no Fighting Fansubs (em ambos é necessário realizar um cadastro).
Atualização direto de 2020: o dorama está disponível também na Netflix.
Atualização direto de 2020: o dorama está disponível também na Netflix.
Se eu fosse vocês, começaria a assistir neste exato momento. Sério!
***
Espero que gostem!!
Beijos e amassos!!
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