10 de dezembro de 2013

DIVULGANDO: Entrevista com Germano Pereira!

Olá gente lindaaaaa!
Há pouco tempo a Editora Novo Conceito realizou uma entrevista super interessante com Germano Pereira, uma das apostas da editora na Literatura Nacional. Tenho certeza que apesar de o autor estar lançando seu primeiro livro, "Príncipe da Noite" vocês devem estar reconhecendo o nome, né?! Pois bem, o autor também é ator! Seu último trabalho na TV foi em Passione, interpretando o italiano Adamo Mattolli.

Enfim, transcreverei abaixo parte da entrevista e deixarei o link para leitura da entrevista na íntegra. ;)

  • Quando você descobriu que sabia escrever?
Muito cedo... E foi horrível! Quando eu tinha sete anos, uma  professora amou uma redação que eu tinha escrito e me levou em todas as salas dos primeiros anos para eu mesmo ler a redação e servir de exemplo. Ela ferrou tudo sem saber, porque eu era muito, mas muito tímido, vivia embaixo da saia da minha mãe, tinha vergonha quando as amigas da minha irmã iam pra nossa casa (me escondia atrás da porta, imagina!)... Então, travei total!
Resultado: parei de escrever! E comecei a ter muita dificuldade de expressar o que pensava na escrita. Mas isso era um problema meu, né, e que eu mesmo tinha que transcender... A professora não tinha nada a ver com isso (rs.)... Tempos depois, já no vestibular, fazendo cursinho, aconteceu quase a mesma coisa, mas com outra variável: a professora de redação falou que eu tinha ótimas ideias (usou a palavra “inauditas”, inclusive), só que complementou dizendo que eu não sabia colocá-las no papel... Detalhe:isso aconteceu na frente de 300 pré-vestibulandos!... Me ferrei novamente! Rs.
Parei de escrever AGAIN.
Fiz muita terapia, inclusive análise junguiana, estudei filosofia na USP... e me libertei dos traumas, ou melhor, dos grilhões de Prometeu (rs.). Mas o arremate final se deu no teatro.
Enfim, todos esses componentes, tanto negativos quanto positivos, fizeram parte do processo e me ajudaram a me reconectar.
  • Você é um homem ligado às artes em geral. Seria capaz de escolher uma única forma de expressão? Qual seria ela?

É difícil escolher uma única forma de expressão... Até porque acredito que tudo esteja entrelaçado nesse mar infindável de imbricações artísticas... Mundos paralelos... Hiatos... Fissuras... Potencialidades... A expressão é interminável, e uma tarefa infinita do artista, diria de qualquer ser humano, embora a opressão do cotidiano nos oprima quando menos esperamos.
Tento buscar a erupção do ser dentro de mim, encontrá-lo no momento presente. A escrita tem me dado isso, e mais, um prazer que é difícil colocar em palavras. Então, se tivesse que escolher uma única expressão... Ela seria a abstrata, poisengloba todas as outras.

  • Você acha que dá para viver de escrita no Brasil? Qual é a maior dificuldade na carreira de um escritor, na sua opinião?

 Acredito que é possível, sim!Mas somente com o suporte de uma grande editora, dando toda a força para a divulgação na mídia, distribuição em massa e inventividade... E tudo isso eu encontro aqui na Novo Conceito!

  • Você foi premiado por um livro de não ficção. Como surgiu a ideia de escrever ficção? Por que a escolha desse gênero, de suspense?

O meu segundo livro é de peças teatrais (e também um ensaio sobre o personagem Hamlet, de Shakespeare). Tenho mais de 10 peças de teatro escritas... Algumas surrealistas, inclusive. No teatro podemos experimentar muito... Foi minha escola formativa na escrita... Depois o cinema... Fiz cinco longas como ator, mais três engatados para o ano que vem... A novela das oito na Globo, “Passione”, do excelente autor Silvio de Abreu... (Começarei a estudar para ser diretor de cinema...).  Em todos esses trabalhos, como ator e como diretor, O ESCRITOR sempre esteve presente, analisando, anotando, vendo as formas de escrita...
Mas o principal de tudo é que eu leio muito. Não paro de ler.E de ver séries americanas e inglesas. Acabei de ver a oitava temporada de “Dexter”, que ainda não passou completa aqui no Brasil, e também estou lendo Dexter, do Jeff Lindsay (a obra inteira). Então, escrever um romance é um desdobramento natural... Quando eu tinha 19 anos, escrevi mais de 100 páginas em A4 de um romance e joguei fora... Então, percebi que tinha que finalizar as coisas na minha vida.

RAPIDINHAS:

Uma frase: “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.” (Nietzsche)

Uma pessoa: Martin Luther King, depois do meu pai e da minha mãe, de toda a minha família, da minha esposa e da minha filha, Sophia, que está prestes a nascer.

Um animal: Elefante, depois dos meus cachorros e das minhas duas gatinhas.

Um lugar: Nova York, depois... Ah, chega de depois. NY mesmo! Rs.

Um livro: A Revolução do Amor, de Luc Ferry.

Um escritor: Jean-Paul Sartre.

Eu adoro: Viajar.

Eu odeio: A corrupção no nosso país!

Um desejo: Que muitas pessoas gostem da minha literatura.


Gostaram de conhecer o Germano um pouco melhor? 
Então confiram a entrevista na íntegra AQUI!

***
Beijos e amassos!!

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