Olá gente lindaaaaa!
Há pouco tempo a Editora Novo Conceito realizou uma entrevista super interessante com Germano Pereira, uma das apostas da editora na Literatura Nacional. Tenho certeza que apesar de o autor estar lançando seu primeiro livro, "Príncipe da Noite" vocês devem estar reconhecendo o nome, né?! Pois bem, o autor também é ator! Seu último trabalho na TV foi em Passione, interpretando o italiano Adamo Mattolli.
Enfim, transcreverei abaixo parte da entrevista e deixarei o link para leitura da entrevista na íntegra. ;)
- Quando você descobriu que sabia escrever?
Resultado: parei de escrever! E comecei a ter muita dificuldade de expressar o que pensava na escrita. Mas isso era um problema meu, né, e que eu mesmo tinha que transcender... A professora não tinha nada a ver com isso (rs.)... Tempos depois, já no vestibular, fazendo cursinho, aconteceu quase a mesma coisa, mas com outra variável: a professora de redação falou que eu tinha ótimas ideias (usou a palavra “inauditas”, inclusive), só que complementou dizendo que eu não sabia colocá-las no papel... Detalhe:isso aconteceu na frente de 300 pré-vestibulandos!... Me ferrei novamente! Rs.
Parei de escrever AGAIN.
Fiz muita terapia, inclusive análise junguiana, estudei filosofia na USP... e me libertei dos traumas, ou melhor, dos grilhões de Prometeu (rs.). Mas o arremate final se deu no teatro.
Enfim, todos esses componentes, tanto negativos quanto positivos, fizeram parte do processo e me ajudaram a me reconectar.
- Você é um homem ligado às artes em geral. Seria capaz de escolher uma única forma de expressão? Qual seria ela?
É difícil escolher uma única forma de expressão... Até porque acredito que tudo esteja entrelaçado nesse mar infindável de imbricações artísticas... Mundos paralelos... Hiatos... Fissuras... Potencialidades... A expressão é interminável, e uma tarefa infinita do artista, diria de qualquer ser humano, embora a opressão do cotidiano nos oprima quando menos esperamos.
Tento buscar a erupção do ser dentro de mim, encontrá-lo no momento presente. A escrita tem me dado isso, e mais, um prazer que é difícil colocar em palavras. Então, se tivesse que escolher uma única expressão... Ela seria a abstrata, poisengloba todas as outras.
- Você acha que dá para viver de escrita no Brasil? Qual é a maior dificuldade na carreira de um escritor, na sua opinião?
Acredito que é possível, sim!Mas somente com o suporte de uma grande editora, dando toda a força para a divulgação na mídia, distribuição em massa e inventividade... E tudo isso eu encontro aqui na Novo Conceito!
- Você foi premiado por um livro de não ficção. Como surgiu a ideia de escrever ficção? Por que a escolha desse gênero, de suspense?
O meu segundo livro é de peças teatrais (e também um ensaio sobre o personagem Hamlet, de Shakespeare). Tenho mais de 10 peças de teatro escritas... Algumas surrealistas, inclusive. No teatro podemos experimentar muito... Foi minha escola formativa na escrita... Depois o cinema... Fiz cinco longas como ator, mais três engatados para o ano que vem... A novela das oito na Globo, “Passione”, do excelente autor Silvio de Abreu... (Começarei a estudar para ser diretor de cinema...). Em todos esses trabalhos, como ator e como diretor, O ESCRITOR sempre esteve presente, analisando, anotando, vendo as formas de escrita...
Mas o principal de tudo é que eu leio muito. Não paro de ler.E de ver séries americanas e inglesas. Acabei de ver a oitava temporada de “Dexter”, que ainda não passou completa aqui no Brasil, e também estou lendo Dexter, do Jeff Lindsay (a obra inteira). Então, escrever um romance é um desdobramento natural... Quando eu tinha 19 anos, escrevi mais de 100 páginas em A4 de um romance e joguei fora... Então, percebi que tinha que finalizar as coisas na minha vida.
RAPIDINHAS:
Uma frase: “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.” (Nietzsche)
Uma pessoa: Martin Luther King, depois do meu pai e da minha mãe, de toda a minha família, da minha esposa e da minha filha, Sophia, que está prestes a nascer.
Um animal: Elefante, depois dos meus cachorros e das minhas duas gatinhas.
Um lugar: Nova York, depois... Ah, chega de depois. NY mesmo! Rs.
Um livro: A Revolução do Amor, de Luc Ferry.
Um escritor: Jean-Paul Sartre.
Eu adoro: Viajar.
Eu odeio: A corrupção no nosso país!
Um desejo: Que muitas pessoas gostem da minha literatura.
Gostaram de conhecer o Germano um pouco melhor?
Então confiram a entrevista na íntegra AQUI!
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Beijos e amassos!!
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