RESENHA: Fragmenta-me

Editora: Novo Conceito
Autor(a): Tahereh Mafi
Número de Paginas: 70

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Sinopse: Neste eletrizante conto da trilogia Estilhaça-me, descubra o que aconteceu com os rebeldes do Ponto Ômega após lutarem contra o Reestabelecimento. Fragmenta-me é contado do ponto de vista de Adam, respondendo as principais dúvidas dos leitores após grande final de Liberta-me. Enquanto o Ponto Ômega prepara para lançar um ataque-surpresa contra os soldados do Reestabelecimento a postos no Setor 45, o foco de Adam está bem longe do campo de batalha. Ele está se recuperando do rompimento com Juliette, apavorado pela vida do seu melhor amigo e preocupado como sempre com a segurança do seu irmão James. E justo quando Adam começa a pensar se aquela vida é mesmo para ele, o alarme soa. É hora de começar a guerra. No campo de batalha, é como se tudo estivesse a seu favor – mas derrubar Warner, que Adam descobriu recentemente ser seu meio-irmão, não é fácil. O Reestabelecimento não tolera rebeliões, e por isso fará qualquer coisa para massacrar a resistência... inclusive matar a todos que são importantes para Adam. Fragmenta-me prepara o leitor para as emoções de Incendeia-me, o explosivo final da série distópica de Tahereh Mafi.

Olá gente lindaaaaaa! 

Bem, não é novidade que eu A-D-O-R-O a trilogia "Estilhaça-me", né?! Por isso, assim que a Editora Novo Conceito liberou o e-book de "Fragmenta-me", um conto que ocorre entre o segundo e o terceiro volumes da série e, para meu deleite, é contada sob o ponto de vista do Adam, logo dei um jeitinho de ler.

Confira as resenhas dos livros anteriores:

Estilhaça-me (livro 1) | Destrua-me (conto) | Liberta-me (livro 2)

Cuidado: essa resenha pode apresentar spoiler do livro anterior (Liberta-me).

"Fragmenta-me" é cheeeeeio de ação. Não tem tempo para ficar pensando em nada, não.... é só paulêra! haha

"Ouvimos as bombas explodir a distância e é quando eu sinto: os ossos dentro de mim se quebrarem, pequenos terremotos me despedaçando."

Eu não escondo e não nego que sou Team Adam desde o início, né?! Mesmo após ler "Destrua-me" (conto sob o ponto de vista de Warner) eu, nem por um momento sequer, tive dúvidas quanto a minha preferência.

Em Fragmenta-me, notamos que todos os acontecimentos recente, toda a tensão de uma guerra iminente, toda a pressão do Ponto Ômega também afetaram Adam. Primeiro: ele sabe que ninguém estará seguro para sempre. Segundo: sua única família é o irmão de 10 anos e ele não pode, JAMAIS, deixar que algo de ruim lhe aconteça. Terceiro: ser apaixonado por Juliette, ter uma história com ela e não poder, de fato, estar junto dela como um casal normal, não é nada fácil. Quarto: sua 'namorada' parece estar obcecada por Warner, um cara sem coração, capaz das mais absurdas crueldades.

"Meu Deus, ela está tão obcecada por ele. Ela tem alguma fascinação doentia pela vida distorcida dele que eu não entendo, e isso me deixa louco. Já consigo sentir que estou ficando bravo, incomodado - com ciúmes até -, o que é ridículo. Warner nem é humano (...)."

Neste conto conhecemos um Adam menos dedicado à Juliette :/. Tudo bem que ela pediu para que ele se afastasse dela no livro anterior, mas não precisa acatar tão prontamente, né?! Confesso que fiquei decepcionada com o desinteresse, não, não é bem um desinteresse, acredito que Adam SABE que está perdendo campo para o adversário, ele só não quer admitir. Por isso, neste conto não encontramos aquele Adam apaixonado disposto a tudo por Juliette. Mas, querem saber? Eu suuuper apoio isso, ainda que ele não saiba dos agarramentos desavergonhados que ocorreram entre a namorada e o inimigo, numa situação tensa em que o mais importante é tentar derrotar o Reestabelecimento, não dá para ficar babando ovo por uma namorada indecisa.
Ok, ok... sei que é óbvio para vocês que eu só estou tentando defender esse Adam frio e irritadiço a que somos apresentados em Fragmenta-me, mas não me conformo! hahah
A indecisão dele, o modo como ele 'deixa pra lá' quando o assunto é salvar Juliette, não tem perdão;

"Amo Juliette. De verdade. Quero ajudá-la e apoiá-la e estar ao lado dela. Quero que tenhamos um futuro juntos, mas, às vezes, eu me pergunto se isso um dia acontecerá."

Eu entendo todo esse instinto protetor em relação ao irmãozinho e até me solidarizo quando ele precisa escolher quem salvar primeiro, mas em certo momento me pareceu que James não passou de uma desculpa para Adam não tomar nenhuma decisão relacionada a Juliette.
Entretanto, o final deixa esperançosa de que Adam vai acordar e reagir (se isso for possível). Sabe aquelas situações em que precisamos ser chocalhados para fazer alguma coisa? Acredito que foi isso o que aconteceu com Adam no final.
Estou louca para ler o fechamento da trilogia e será minha próxima leitura, com um misto de expectativa e receio.

Classificação:

***

Espero que gostem!!

Beijos e amassos!!