Autor(a): Julie Bertagna
Número de Páginas: 311
Sinopse: Já se passaram 16 anos na trama. Mara, a jovem heroína criada pela autora, já não é mais uma menina. Agora ela é mãe de Lily – uma adolescente tão espirituosa quanto a protagonista foi no passado. De olhar curioso e de natureza atrevida, ela se torna peça importante neste terceiro livro.Olá gente lindaaaa!
Os pais de Lily revelaram toda a trajetória de nagevações e batalhas por uma terra segura no mundo, como se fosse uma antiga lenda contada ao pé da fogueira. Ao descobrir que aquela jornada petrificante foi vivida, de fato, por sua mãe e tantos outros moradores de Candlewood, Lily se emociona e se vê ainda mais impulsionada em saber a verdade sobre vidas que existem para além do lugar onde vive. Ela quer fazer algo grande e corajoso, algo que vai sobreviver aos anos. Mas nada é tão simples. Não nesta conclusão da saga. Em sua própria aventura, Lily vai se deparar com revelações inimagináveis, viverá situações inesperadas com pessoas e outros seres não exatamente humanos, que antes não passavam de criaturas da imaginação.
Antigos e novos personagens dão fôlego revigorado à trilogia que ainda conta com a figura de Raposo, que não desistiu de sua revolução em busca da igualdade e da justiça para o povo viver em condições mais humanas. Em “Aurora”, ele será surpreendido com revelações que o levarão a novas crenças.
Finalmente concluí a leitura da trilogia Exodus e... uau!
Sem dúvida essa é uma das minhas distopia favoritas. Parece estranho 'favoritar' um livro, série ou trilogia que nos apresenta tanto caos, mas a realidade, a crueza presente na trama de Bertagna é tocante.
Apesar a história não tenha tomado o rumo que eu gostaria, como eu havia dito na resenha de Zenith, a autora soube conduzir os acontecimentos da melhor forma possível em Aurora e embora o desfecho não tenha sido o mar de rosas que eu esperava, sem dúvida é um final cheio de esperança e possibilidades. Deixa uma vontade de saber mais, de ler mais.... um gostinho de "quero continuação!".
Atenção: essa resenha pode conter spoiler dos livros Exodus e Zenith, respectivamente 1º e 2º livros da trilogia.
O ano é 2116 e pouca mudanças ocorreram , além do fato de Mara ter finalemnte encontrado seu lugar ao sol. Dezesseis anos se passaram desde que deixou o Mundo submerso em um navio cheio de refugiados rumo ao desconhecido.
Lily, filha de Mara, já está com 15 anos e herdou o espírito curioso e determinado da mãe, assim, quando descobre que não é filha de Rowan, como lhe disseram a vida inteira, decide encontrar seu verdadeiro pai, o Raposo presente nas histórias contadas pela Mãe.
Com a ajuda de Wing e contra a vontade da mãe (claro), Lily refaz o caminho inverso feito pelos moradores de Candlewood fizeram há tantos anos atrás, atravessando as montanhas que os cercam e determinada a atravessar o oceano que a separa de seu verdadeiro pai.
Do outro lado do oceano, Raposo continua vivendo em sua torre na cidade afundada, porém, após tantos anos planejando e orquestrando, ele finalmente acredita que a hora da revolução chegou. Com sua ajudante inseparável, a garota que anos atrás ele encontrou nas ruínas do mundo submerso, Pandora, ele está cada vez mais próximo de seu objetivo.
"(...) O Levante global está pronto para lutar pelas terras altas do planeta. O império está espalhado demais para lidar com ataques em tantas frentes. Você está certo, Raposo. É nossa melhor chance. É agora ou nunca." (página 95)
Para aumentar ainda mais seu poder sobre o povo, Tuck se casa com Candle, filha de um senhor do mar que possui uma grande frota de navios. Isso deve ajudá-lo a encontrar o que procura há tantos anos.
Candle é uma personagem que deixou bem confusa, às vezes doce e inocente.. outras mimada e egoísta. Depois de alguns capítulos narrados por ela, deixei de torcer por ela #mejulguem. Porém, conforme as coisas foram acontecendo (e acreditem, muita coisa acontece nesse livro) fiquei com pena dela, pois ao que parece, apesar de rica e possuir escravos a seus dispor, ela era a maior das escravas.
"O longo cabelo dele é da cor da lua de inverno e a barba quase congela seu rosto. As rugas ao redor dos olhos não são da idade. Candle percebe isso com grande alívio - ele não é velho." (página 135)A escrita de Bertagna é tocante, poética e te pega de jeito. Em diversos momentos senti como se meu coração fosse apertado com força. Me comovo com a história de amor de Mara e Raposo que, apesar da distância e do tempo que passou ainda mexe tanto com ambos. Anos atrás uma escolha precisou ser feita e, eles não escolheram a opção mais fácil, mas a opção correta: a de se separarem em nome de algo maior, em nome da sobrevivência e do futuro de milhares de pessoas.
"(...) Raposo descobriu que não era suficiente jogar as pessoas na crise se você queria mudar seu mundo. Era preciso tocar seus espíritos e dar a elas sonhos para buscar. Sua tentativa juvenil de agitar a rebelião foi extinta quase tão rápido quanto começou, mas desta vez a revolução selvagem que ele acendeu queima tão forte e longe que não pode ser apagada." (página 151)
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Como eu sempre digo, adoro essa trilogia pela crueza e pela realidade do universo criado pela autora, afinal, não seria impossível que com o passar do anos o aquecimento da Terra fosse tão grande que as calotas de gelo derretessem e inundassem os continentes. Seria?Julie Bertagna não preciso criar situações inusitadas e irreais, não preciso criar uma sociedade tão diferente da nossa.... ela manteve a sede de poder e a segregação de pessoas que já existe em nossa sociedade atual, só que em outras proporções.
Gosto do modo como ela nos deixa conhecer um pouco de cada personagem e, muitas vezes ela não precisa de muitas palavras para que a alma de determinado personagem nos saltem aos olhos. Sua escrita é sensível e extremamente sensível. Torci a cada página para que Raposo, Mara e até Tuck tivesse um final feliz.
Apesar de o final não ter sido um final, adorei o horizonte de possibilidades e a promessa de esperança que ele transmite.
"O mundo está cheio de amanhãs, pensa Raposo.Sem dúvida, eu recomendo.
E o amanhã está todo diante dele agora." (página 309)
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Boa sorte a todos!!
Beijos e amassos!!
Ainda não tive a oportunidade de ler essa série, mais fiquei muito curiosa a respeito. Pelos seus comentários aqui, deu pra ter uma ideia do que me aguarda. E adorei. Muito mesmo. Já queria ler e agora com certeza vou fazer um esforço e vou comprar toda série. Quero me aventurar nesta leitura que me conquistou. Beijos.
ResponderExcluirelizabethmsalles@hotmail.com
Nunca ouvi falar dessa trilogia, mas com a sua resenha fiquei com uma vontade enoorme de conhecer a história, espero ter sorte no sorteio kkkk
ResponderExcluirLarii.rock@gmail.com
Sou louca pro distopias e saber que essa é uma das suas favoritas me deu vontade de ler, parecer ser show!
ResponderExcluirNão conhecia esta trilogia, por isto fiquei meio perdida com a sinopse. E como não li os livros, dei uma puladinha no resto da resenha pra evitar spoilers. Mas pelo o que eu consegui pescar me parece bem legal, e eu adoro distopias. :)
ResponderExcluirQue bom que a autora fechou essa trilogia com chave de ouro. Em muitos casos, gosto quando rolam esses finais em que nos deixam um horizonte de várias possibilidades e esperança.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
participando *-*
ResponderExcluirparticipando *-*
ResponderExcluirEu quero!
ResponderExcluirbruna.zwirtes@hotmail.com
não conhecia o livro nem o primeiro desses. Gostei muito da historia e não conhecia essa trilogia. adoro distopias, gostei muito ;)
ResponderExcluirsilviadorio@yahoo.com.br
não conhecia essa trilogia. Mas sou super fan de distopias então é claro que me interessei!
ResponderExcluirterritsen@gmail.com