26 de agosto de 2013

RESENHA: 10 Coisas que nós fizemos (e provavelmente não deveríamos)

Editora: Galera Record
Autor(a): Sarah Mlynowski
Número de Páginas: 336

Sinopse: Se tivesse a oportunidade, que adolescente de 16 anos não mergulharia de cabeça na chance de ir morar com um amigo e viver sem os pais? Nesta engraçadíssima história, Sarah Mlynowski investiga o coração e a mente de uma garota que está, pela primeira vez, por conta própria. Para chegar ao fim do ano, ela precisará fazer malabarismos com um triângulo amoroso, aprender a lavar roupa e aceitar que seu mundinho pode estar prestes a ser detonado… por cada coisa que não deveria ter feito.

Olá gente lindaaaa!
Faz um tempinho que recebi esse livro para resenha e, apesar de ter me interessado pela história após ler a sinopse e também ter me apaixonado pela capa, acabei procrastinando a leitura... e adiando...
Bem, por fim decidi ler e ADOREI! O livro é uma delicinha de ler e a história passa voando.

A história começa em um ponto onde, aparentemente as coisas estão desandando, mas o leitor é levado ao início da história para entender a situação. E eu só posso dizer que quase morri de curiosidade. Se não fosse a narrativa fluida e divertida eu teria ficado irritada com o adiamento da revelação, se é que podemos chamar assim. 
"Remexi o futton. Nada de telefone. Em vez disso, senti uma perna. Perna de garoto. Perna de garoto jogada sobre minha canela. A perna de garoto que não é do meu namorado.
Ai, meu Deus. Ai, meu Deus. O que eu fiz?" (página 7)
Meses antes...
April mora com o pai e sua madrasta desde que os pais se separaram e sua mãe se mudou para a França com seu irmão mais novo e seu novo 'marido', aquele cara que ela conheceu numa viagem para Cancún e com quem teve um caso, com direito à meias 7/8. ¬¬ 
O caso é que ela ficou com o pai por dois motivos: primeiro porque estava com raiva da mãe por ela ter trocado seu pai por um francês qualquer e, segundo, porque ela não poderia, de maneira nenhuma abandonar sua vida, suas amigas e Noah, seu namorado. Noah tem sido seu porto seguro desde a separação de seus pais. Ele é estável... sua única certeza. E a hora de perder sua virgindade com seu namorado de longa data (mais de dois anos) está chegando. 
Quando seu pai decide se mudar para Ohio, April tenta encontrar uma alternativa para poder ficar, qualquer alternativa serve. Ela consegue convencer o pai a deixá-la ficar na casa de sua amiga Vi, Suzanne (a mãe de Vi) com certeza não irá se importar.... a má notícia é que Suzanne não estará na casa nos próximos meses. A boa notícia é que o pai de April não precisa saber disso.
E essa é apenas a primeira coisa que April e Vi fazem e, definitivamente não deveriam fazer. Muitas outras escolhas duvidosas acontecem e April terá que aprender a se virar e terá que perceber que agora está por conta própria....  e terá que arcar com as consequência. A primeira delas é o afastamento que sua nova condição causará em Noah...
Porém, por outro lado, April nunca se sentiu tão em casa. Novos amigos, nova rotina, nada de horário para voltar para casa... festas! A vida nunca foi tão divertida... e arriscada, jé que uma mentira leva à outra, uma loucura leva à outra...
"- Porque você acha que as pessoas traem? - perguntei.
- Porque estão entediadas? Porque podem? Porque são egoístas e acham que têm direito a tudo o que quiserem? Porque não acham que serão descobertas?" (página 179)
Apesar de a situação toda ser, definitivamente,  improvável, eu me diverti muito durante a leitura. às vezes fiquei meio irritada com a inconstância de April e Vi, com o distanciamento de Noah, com a necessidade de April de fazer seu namoro dar certo, de fazê-lo melhorar e de tentar tampar o Sol com a peneira... mas, depois eu me lembrava que elas têm apenas 16 anos. Não posso generalizar e dizer que todo adolescente de 16 anos é inconstante etal, mas... EU era inconstante, então...
Adorei a Vi! Sério. Ela é desmiolada, meio fútil e muito prática, mas acredito que isso tudo se deva à carência de afeto por parte mãe, uma mãe bem louca e negligente, diga-se de passagem. AMEI o Hudson e seu jeito fofo, apesar de sua vida misteriosa e seu dinheiro que ninguém sabe de onde vem... Gostei bastante o Dean e seu jeito nada galante, mas muito pegador..... e simpatizei bastante com April. Uma garota que não consegue superar o fracasso de sua família, que consegue encontrar mais conforto ao lados dos amigos, que a fazem se sentir em família. E Noah... bem, eu gostei do Noah, apesar de seu jeito mais 'seção' e de ele não estar tão presente na vida de April no início. (mas por motivos que não posso revelar ele caiu no meu conceito)
"- Bom tamanho. Não é muito grande, nem muito pequena. Magra. O lobo não é muito grande. Excelente orelha. Como é a outra?
- Não é tão boa. tem uma saliência esquisita, tipo Spock, no topo. - Ele se virou para me mostrar. - Sinta.
Gargalhei. O que eu estava fazendo gargalhando no Norwalk Emergency?
- Quer que eu sinta sua orelha?
- Soa estranho quando você diz assim. Apenas toque a pontinha." (página 197)
**** 
Ahhhh como eu gosto de YA!
Fazia um tempinho que não lia nada do gênero e só posso dizer que me diverti muito. Como eu disse, com certeza, não é uma história que convence. Obviamente toda a situação é infundada e improvável, mas a narrativa é tão agradável que por um tempo eu realmente acreditei que a história poderia sim, acontecer e que, duas menores pudessem morar sozinhas, se virar sozinhas se que fossem descobertas. O que eu mais gostei é que tanto April quanto Vi amadurecem bastante ao logo da trama e, apesar de April parecer um pouco dependente de Noah, principalmente pelo ato de ele tê-la ajudado a sair de uma depressão anos antes, ela consegue se colocar em primeiro lugar quando é necessário. E o Hudson é muito amor, gente! Ele não aparece o tempo todo na história, mas cada uma de suas aparições me arrancaram suspiros (e isso não tem nada a ver com o fato de ele ser MUITO gato, nem nada). Eu super recomendo a leitura e aviso que quando você menos esperar, o livro acaba e você fica com um gostinho de quero mais.

Classificação:

***
Espero que gostem!!

Beijos e amassos!!

2 comentários

  1. também adoro YA haha *-*
    parece ser muito divertido, e cheio de coisas doidas para nos fazer rir!
    estou vendo bastante comentarios positivos para este livro, e estou doida para ler!
    olhando pela capa parece ser um livro de auto ajuda, não parece? ;x

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  2. O livro parece ser bem divertido e quero ler, mas fico com medo dessa improbabilidade me incomodar. Quando eu nao compro a ideia do livro, fica impossivel eu curtir seu conteudo!

    Um beijo
    http://escolhasliterarias.blogspot.com.br/

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