Olá gente lindaaaa!
A indicação de dorama dessa semana é para quem tem coração forte, para quem gosta de uma sofrência, de uma história de amor desgracenta e cheia de sofrimento. Se você é desses (canceriano, como eu!), não pode deixar de assistir "Come and Hug Me" (Venha e me abrace), também conhecido como "Come Here and Give Me a Hug").
O dorama foi ao ar de 16 de maio a 19 de julho de 2018, pela emissora sul-coreana MBC. E, vou logo avisando, você provavelmente irá chorar em TODOS os episódios (e vai amar isso!).
Sinopse: Como é a vida. Às vezes, você fica grato e feliz por estar vivo, mas depois perde a razão de viver quando perde gradualmente as coisas ou as pessoas que são queridas para você. Quando você enfrenta dificuldades, começa a se perguntar se viver significa apenas que você está caminhando por um caminho de miséria. No entanto, enquanto você está andando sozinho por esse caminho, chega um momento em que você fica desesperado pela mão de alguém. Esta mão pode evitar que você se demore em sua própria miséria e também pode desencadear o desejo de viver, embora a vida seja cheia de dificuldades. Este drama mostra o momento exato em que duas mãos se estendem e florescem, mantendo-se aquecidas e seguras. Come and Hug Me deseja dizer aos espectadores que, embora a vida não seja cheia de milagres, ainda há uma pequena esperança de que ela melhore.
ELENCO PRINCIPAL:
- Jang Ki Yong como Chae Do Jin / Yoon Na Moo (um detetive novato que tenta seguir em frente e ser bem-sucedido na polícia para compensar o fato de ser filho de um assassino);
- Jin Ki Joo como Han Jae Yi / Gil Nak Won (uma mulher com um transtorno do pânico que sonha em se tornar atriz como sua mãe, e apesar de ter sofrido muito, ela supera isso e jura viver bem);
- Heo Joon Ho como Yoon Hee Jae (pai de Chae Do Jin. Um serial killer psicopata que no passado, deu "carinho" ao filho, sem demonstrar sua real faceta; não demonstra remorso por seus crimes);
- Kim Kyung Nam como Yoon Hyun Moo (irmão mais velho de Chae Do Jin; tem uma personalidade violência e sempre desejou a atenção do pai);
- Seo Jeong Yeon como Chae Ok Hee (mãe de criação de Che Do Jin)
- Kim Seo Hyung como Park Hee Young (repórter carniceira que não cansa de "botar" o dedo na ferida de Chae do Jin e Han Jae Yi; ela fez carreira usando o caso de Yoon Hee Jae, lançou uma biografia do psicopata e não "larga o osso").
Minha opinião: Amei! Amei!
Vocês estão cansados de saber que amo um bom drama. Drama mesmo, daqueles que acaba com a gente, que nos desestabiliza... e "Come and Hug Me" faz bem o seu papel.
A trama gira em torno de Yoon Na Moo e Gil Nak Won, dois jovens que se conheceram e se apaixonaram 12 anos atrás, quando ambos tinham 16 anos. A história deles tinha tudo para ser mais uma linda e simples história de amor, não fosse o fato de que o pai de Na Moo, um psicopata, fosse um serial killer... e assassina cruelmente os pais de Nak Won.
Vocês estão cansados de saber que amo um bom drama. Drama mesmo, daqueles que acaba com a gente, que nos desestabiliza... e "Come and Hug Me" faz bem o seu papel.
A trama gira em torno de Yoon Na Moo e Gil Nak Won, dois jovens que se conheceram e se apaixonaram 12 anos atrás, quando ambos tinham 16 anos. A história deles tinha tudo para ser mais uma linda e simples história de amor, não fosse o fato de que o pai de Na Moo, um psicopata, fosse um serial killer... e assassina cruelmente os pais de Nak Won.
Desde o início sabemos que os pais de Nak Won foram assassinados pelo pai de Na Moo, que ele foi preso e está cumprindo pena por seus crimes (mais de 12 assassinatos!), mas não sabemos exatamente como isso aconteceu.
Nos primeiros capítulos, somos apresentados aos personagens em 2015, nove anos após o crime que chocou o país. A mãe de Gil Nak Won era uma atriz famosa e querida, que decidiu dar uma pausa na carreira para se dedicar á família, mudando-se para o interior. Talvez por isso o caso tenta tido tanta visibilidade na mídia e ainda esteja na memória de todos.
Nos primeiros capítulos, somos apresentados aos personagens em 2015, nove anos após o crime que chocou o país. A mãe de Gil Nak Won era uma atriz famosa e querida, que decidiu dar uma pausa na carreira para se dedicar á família, mudando-se para o interior. Talvez por isso o caso tenta tido tanta visibilidade na mídia e ainda esteja na memória de todos.
Tanto Na Moo quanto Nak Won hoje têm novas identidades, agora são, respectivamente Chae Do Jin e Han Jae Yi, a fim de tentar levar uma vida normal e não ser reconhecidos ou lembrados pela tragédia. Chae Do Jin está na academia de polícia e seu desejo é poder se redimir pelos crimes do pai; Han Jae Yi tenta seguir os passos da mãe, atuando em papéis menores em dramas. Mas essa pequena e frágil paz é abalada quando Yoon Hee Jae (o psicopata assassino) lança uma autobiografia, com a ajudar de uma jornalista do capeta, onde conta, em detalhes, todos os seus crimes. É o que basta para que as identidades de Na Moo e Nak Won sejam reveladas e eles passem, mais uma vez, a ser perseguidos por repórteres e alvo de fofocas e especulações. E é quando nossos protagonistas se reencontram, já passados nove anos desde que suas vidas mudaram completamente.
Nesse meio tempo, além de acompanharmos suas vidas atuais, vamos conhecendo alguns acontecimentos do passado, mais especificamente do ano de 2016, quando tudo aconteceu. Passamos a saber como Nak Won e Na Moo se conheceram e como o inocente sentimento surgiu em seus corações. E é de partir o coração notar como Na Moo aparentava ser um jovem quieto e triste, talvez por já desconfiar do que pai fazia fora de casa. Sua culpa, antes mesmo de o triste desfecho que culminou na morte dos pais de Nak Won, fez com que ele pedisse desculpa à garota por gostar dela (#choray!).
Além dos fashbacks, sempre acompanhados de muita tensão (já que sabemos o fim da história) e do presente cheio de culpa, dor, saudade, etc., há também uma passagem de tempo, e passamos a acompanhar nossos protagonistas três anos a frente, em 2018. Agora Chae Do Jin já trabalha em uma delegacia, tendo sido o primeiro de sua turma na Academia de Polícia. Han Jae Yi, por sua vez, já está mais estável em sua carreira, atuando e mais trabalhos e tendo papéis de destaque. Mas, mais uma vez, nossos protagonistas se reencontram, por conta de acontecimentos que exigem que o, agora policial, Chae Do Jin trabalhe para proteger Han Jae Yi e desvendar alguns crimes, muito parecidos com os de doze anos atrás.
As cenas do casal (jovens ou adultos) são de partir o coração, mesmo quando são fofas. Apesar das circunstâncias, eles se amam. Nak Won nunca culpou Na Moo pelo crime perverso do pai. No entanto, para Na Moo é impossível não se culpar. E ele é constantemente atacado por especulações sobre uma possível hereditariedade da psicopatia e coisas sem sentido desse tipo. O dorama mostra, com maestria, vários lado de uma mesma história, o ponto de vista de diversos envolvidos. Conhecemos a mente distorcida de um criminoso frio e calculista, que acredita piamente que está protegendo seu filho caçula, seu favorito, ao eliminar da vida do garoto todas as pessoas que possam torná-lo fraco; a família de várias vitimas, que precisam seguir em frente mesmo tendo perdido um ente querido de forma tão cruel; o preconceito em relação à família do criminoso, como se o mal fosse transmitido através de laços de sangue; e, por fim, a família do criminoso, que precisar lidar com a culpa, com o preconceito em relação a eles e precisam tentar seguir em frente apesar de tudo. E, garanto a vocês, Na Moo não foi o único familiar a sofrer. Acompanhamos o sofrimento de Yoon Hyun Moo, irmão mais velho de Na Moo, que sempre tentou chamar a atenção do pai, agindo de forma violenta e se faz\endo durão, pare se mostrar e se provar ao pai que nunca lhe deu o mínimo reconhecimento; e de Chae Ok Hee, da última esposa do assassino, a então madrasta de Na Moo.
Ah, como eu sofri! Sofri com Na Moo, sempre pisando em ovos, sempre querendo salvar o mundo e ao mesmo tempo não chamar a atenção par si, sempre se culpando, sempre temendo ser como o pai (embora seja seu total oposto) e sempre sofrendo calado, sozinho. E quase chorei quando, já em 2018, uma cena mostra uma árvore, "na moo" em corano (나무) plantada bem no meio da sala de estar de Nak Won, talvez tentando representar a segurança que ela, apesar de tudo, sentia ao lado de Na Moo.
E como eu sofri com a pobre Nak Won, que sempre foi tão feliz, animada, espontânea e audaciosa. Estava sempre sorrindo, mas agora tem um sorriso triste, falso, uma tentativa de fingir que está tudo bem, de se convencer de que tudo ficará bem. Mas não está bem.
E o nome do dorama, "Come and Hug Me" (Venha e me abrace) não poderia ser mais perfeito para a história, porque nossos protagonistas realmente precisam de um abraço (e eu realmente quis abraçá-los) em cada episódios, quis guardá-los num potinho e protegê-los. Mas o nome também faz muito sentido, porque cada abraço dado pro eles era muito mais do que um simples abraço, era como a salvação, a redenção um do outro... uma fresta de luz em um quarto escuro.
Sinto que nada nesse dorama vou aleatório, em vão... cada dialogo e cada silêncio (há muito silencio gritando entre Na Moo e Nak Won), cada troca de olhar (e cada olhar dos nossos protagonistas diz taaaanta coisa...). Quanto a atuação, nem sei quem elogiar. Que elenco incrível! O ator Heo Joon Ho, que interpreta o pai de Na Moo me dá arrepios. Adorei ver o modo como as versões adolescentes e adultas dos protagonistas são tão completamente iguais no quesito personalidade, expressão, diálogos, etc. Sensacional! Adorei, sobretudo, ver o desenvolvimento de Yoon Hyun Moo, o irmão mais velho de Na Moo, que sempre se mostrou problemático (no mal sentido), mas que no fundo não passava de um filho carente e deixado de lado.
E vou parar esta resenha por aqui, senão vocês vão demorar uns três dias úteis para terminar de ler. Só queria dizer que "Come and Hug Me" não vale a pena, vale a galinha inteira (e é verdade, mesmo que essa piadinha seja péssima). Assistam, sofram e... amem sofrer. Foi o que eu fiz e recomendo.
Quanto a ost, confesso que fiquei tão tensa durante o drama inteiro que mal notei as músicas, mas ouvindo agora, enquanto escrevo esta resenha, fiquei apaixonada. Minhas favoritas são: Cries Without Sound (Yang Yo Seob), Don't Disappear (Kim Yu Jeong & Jung So Yeon - LABOUM), Yesterday (Vincent) e I Promise You (Park Da Bin).
Se quiserem (e espero que queiram) conferir esse dorama maravilhoso, os 32 episódios (de meia horinha cada) estão disponíveis gratuitamente no Kingdom Fansubs (necessário cadastro).
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Espero que vocês gostem!!
Beijos e amassos!!
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