Autor(a): Matthew Quick
Número de Páginas: 256
Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que "é melhor ser gentil que ter razão" e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez. Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança. “Matthew Quick constrói tantas situações absurdas, permeadas por sentimentos tão verdadeiros, que é impossível não torcer por seu improvável herói.”People Magazine “É difícil não se emocionar com o destino de um homem que, apesar das muitas provações, ainda tenta acreditar na esperança e na fidelidade, enquanto trava uma batalha para recuperar sua sanidade mental.”The Wall Street Journal “Pat é adorável, e sua história de vida pouco convencional tem tudo para se tornar um best-seller.” Publishers Weekly.
Olá gente lindaaaa!!
Bem, todos você estão por dentro do lançamento do filme “O Lado Bom da Vida”, Né?! Bem, finalmente terminei de ler o livro que deu origem ao filme e... que delícia!
“Uma história encantadora sobre amor, loucura e Kenny G.” Eis a frase com que me deparei em uma das orelhas do livro, e confesso que não entendi bulhufas do por quê de o Kenny G. estar aí no meio, mas ao longo da história fica um pouco claro...... mas muito claro mesmo, só no final do livro.
Pat Peoples tem 34 anos e acaba de sair do que chama de “lugar ruim” que trata-se de uma clínica psiquiátrica. Embora pareça ter ficado internado por apenas poucos meses, Pat viveu lá durante 4 anos e, é um verdadeiro choque saber disso. Sem se lembrar de como e porque exatamente ele foi parar no lugar ruim, Pat tem um pouco de dificuldade ao lidar com sua nova realidade, com sua recente liberdade. Tudo está diferente. Os jogadores do seu time favorito não são mais os mesmo, seu melhor amigo é pai de uma menina de quase quatro anos, o único que parece ter se mantido igual é seu pai ranzinza e indiferente e sua amorosa mãe.
Fiquei encantada com a ingenuidade de Pat que, tenta ver o lado bom das coisas, pois quer ser uma pessoa melhor para colocar fim ao “tempo separado” com Nikki, sua esposa. O curioso é que ele não a viu desde que foi levado para lugar ruim e, de alguma forma isso não lhe parece estranho. Através da leitura de vários clássicos da literatura (dos quais a 'esposa' gosta e leciona em uma escola), Pat critica o final pessimista desses livros que são considerados as melhores histórias de amor.
Mas, embora Pat tente ser uma pessoa melhor e esteja aparentemente controlado com a ajuda de medicamentos e de suas consultas com seu novo terapeuta – tão fanático com futebol americano quanto Pat -, se tem algo capaz de fazê-lo surtar é a música “Songbird” do músico Kenny G. Comportamento que só será explicado nas páginas finais do livro.
“Você conhece a música: “Sungbird”. Então eu me levanto da poltrona, berrando, chutando cadeiras, derrubando a mesa de centro, pegando pilhas de revistas, jogando-as contra as paredes e gritando:
- Não é justo! Não tolerarei nenhum truque! Não sou um rato de laboratório emocional!Então um pequeno homem indiano – com cerca de um metro e meio, vestindo um suéter de tricô em pleno verão, calça social e tênis impecavelmente brancos – calmamente me pergunta o que há de errado.- Desliguem essa música! – grito. – Desliguem isso! Agora!” (página 15)
A certa altura, logo no início para dizer a verdade, Pat conhece Tiffany, cunhada de seu melhor amigo e, tão mentalmente perturbada quanto ele. Pode-se dizer que a primeira impressão deixada por ela não foi das melhores, mas o fato de ele ser seguido diariamente por ela em suas corridas ao final da tarde acaba forçando uma aproximação. E, de alguma forma, ambos acabam construindo uma amizade nada tradicional, mas que é essencial para ambos.
“ – Por que você me segue quando eu corro?”
- Honestamente?- Sim – respondo.Ela estreita os olhos e faz uma expressão malvada.- Estou estudando você.” (página 74)
Tiffany passou por alguns momentos difíceis e lidou com isso de uma forma inusitada, mas a diferença é que ela se lembra do que aconteceu. Pat, ao contrário, não se lembra de nada. Por alguma razão, sua mente encontrou um mecanismo que bloqueou suas memórias. Somente ao final do livro conheceremos a real história de Pat e, até lá o leitor é levado fazer diversas suposições. Já comentei sobre a ingenuidade de Pat e, Tiffany, com seu jeito doido de ser, irá se aproveitar dessa ingenuidade. Não por mal, é só a maneira que ela encontra de demonstrar seus sentimentos.
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É um livro simples, com uma narrativa leve e gostosa, mas que através de Pat e de seus pensamentos e otimismos, transforma o que é simplório em uma bela lição. Em alguns momentos a narrativa tornou-se parada para mim, mas eu torci tanto para um final feliz no “filme da vida de Pat” (como ele gosta de pensar sobre a própria vida) que não conseguia parar de ler. Pat e sua mente perturbada me cativaram.
No minuto em que terminei a leitura, baixei o filme e assisti. Achei o Pat do livro mais ingênuo e a Tiffany do livro mais sacana, enquanto a do filme é mais doida! Ahahha O filme não é 100% fiel ao livro e as coisas não acontecem, necessariamente, na mesma ordem, mas eu gostei. Na verdade eu adorei o filme. E, acima de tudo, amei o final feliz de Pat. No livro e no filme.
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ASSISTA O TRAILER:
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Espero que gostem!!
Beijos e amassos!!
Vi o filme e fiquei encantada. Quero muito ler o livro e a cada resenha fico com mais vontade. Só falam bem.
ResponderExcluirBeijos,
Carissa
Arte Around The World
Vi apenas o filme, masi quero muito ler o livro.
ResponderExcluirAlgumas coisas mundam, tipo o tempo. No filme ele não fica tanto tempo assim no lugar ruim.
Gostei muito do entrosamento deles dois, espero ler o livro em breve.
Bjos...
Ainda não vi o filme nem lio livro, mas depois de ler sua resenha fiquei com vontade. Não sou muito fã de romances, mas a estória parece correr de forma doce. E quero conhecer esse lado otimista do Pat! ^^
ResponderExcluirBeijussss;
http://hipercriativa.blogspot.com.br/
Eu achei o livro muito incrível.
ResponderExcluirAdorei o Pat e agora fiquei ansiosa para assistir o filme. Estou me segurando para não fazer download haha.
Beijinhos,
Thais Priscilla
http://thaypriscilla.blogspot.com.br
Oi, tudo bom?
ResponderExcluiraah já ouvir falar desse livro, deve ser bom mesmo, espero ler ele um dia, toda resenha que leio fico com mas vontade, adorei sua resenha.
Território das garotas
@territoriodg
Bjss *-*
Passa lá no blog?
http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com/
Excelente resenha, eu não li o livro, mas eu amei o filme. Filme muito bom. Bem dirigido, um bom roteiro, divertido, inteligente. Jennifer Lawrence esta digna em seu personagem, ja mostrou que é uma excelente atriz, ja Bradley Cooper me surpreendeu. Filmes globais Cooper são muito bons, "Francotirador" é um de seus filmes mais bem sucedidos, eles recomendam. Voltando à história que nos interessa também gostaram… Atuações ótimas até mesmo dos coadjuvantes Robert De Niro e Jacki Weaver estão ótimos. Uma ótima historia, madura, diferente de todas essas comedias dramáticas/românticas. Vale muito apena acompanhar.
ResponderExcluirOi, Sofia! Que bom que gostou da resenha!
ExcluirEu também assisti ao filme e gostei bastante apesar das diferenças entre a adaptação e o livro. Achei bem original, considerando a quantidade de histórias clichês que surgem aos monte (e que eu adoro mesmo assim rs).
Beijos!