9 de maio de 2019

Na Telinha ou na Telona... #147 - Romance is a Bonus Book [DORAMA]

Olá gente lindaaaaa!
A indicação de dorama de hoje é muito especial, pois reúne duas das minhas grande paixões: doramas e livros. Estou falando de "Romance is a Bonus Book" (Romance é um Livro Bônus), também conhecido como "Romance is a Supplement", disponível na dona Netflix, para nooooossa alegriaaaa!

Estrelado pelo nosso queridinho Lee Jong Suk (Pinocchio, W: Two Worlds, While You Were Sleeping), "Romance is a Bonus Book" foi ao ar de 26 de janeiro a 17 de março de 2019, pela emissora do meu coração, tvN. Ou seja, praticamente recém saído do forno.

Sinopse: Cha Eun Ho é um autor de sucesso e editor sênior de uma editora de livros. Kang Dan-i é uma mãe e ex-executiva de publicidade de sucesso. Quando Cha Eun Ho era criança, Kang Dan-i salvou-o de um acidente e ficou ferido. Cha Eun Ho a ajudou a se recuperar e eles têm sido amigos íntimos desde então. Quando Kang Dan-i passa por uma grande mudança de vida e tenta entrar novamente no mundo profissional, suas vidas se tornam ainda mais conectadas. Eles enfrentam desafios pessoais e profissionais à medida que começam a perceber seus verdadeiros sentimentos um pelo outro.

ELENCO PRINCIPAL:

- Lee Na Young como Kang Dan-i (37 anos; ex-redatora de sucesso, com vário prêmios na área de marketing; atualmente divorciada, com uma filha de 10 anos e sem ter onde morar);
- Lee Jong Suk como Cha Eun Ho (32 anos; um escritor brilhante e editor-chefe de uma grande editora);
- Jung Yoo Jin como Song Hae Rin (29 anos; editora de desenvolvimento de conteúdo principal da editora; apaixonada por Eun Ho);
- Wi Ha Joon as Ji Seo Joon (29 anos; designer de livros freelancer).

Minha opinião: Amei! Amei! Amei!!
Quando dei play em "Romance is a Bonus Book" eu já sabia que seria um dorama incrível por dois motivos: 
1) Lee Jong Suk (óbvio!); 
2) a emissora (tvN).
Sério, essa combinação não tinha como dar errado. E não deu. Mas qual não foi minha surpresa ao notar, logo no primeiro episódio que quem roubaria a cena e faria toda a diferença na história era, na verdade, Kang Dan-i (interpretada por Lee Na Young). Esse é o primeiro trabalho da atriz que eu tenho a chance de assistir, mas posso dizer que ela foi incrível! É girl power que você quer, arroba? Kang Da-i tem de sobra!
Kang Dan-i é uma mulher de quase 40 anos que está passando pelo pior momento de sua vida: após ser traída e abandonada pelo marido com quem foi casada por doze anos, ela se vê tendo de sobreviver e cuidar da filha de dez anos sozinha. A filha está em um colégio interno fora do país, porque lá o ensino é mais barato, e Dan-i está se desdobrando para se recolocar no mercado de trabalho, enquanto vive clandestinamente em sua antiga casa, que foi vendida e está prestes a ser demolida (além de não possuir energia elétrica ou água encanada). Sua única renda atual é o que ela ganha limpando a casa de seu melhor amigo, um famoso escritor e editor chefe de uma grande editora, Cha Eun Ho. Acontece que Eun Ho não apenas não faz ideia de que quem limpa sua cada é Dan-i (e não alguém indicado por ela), mas também não tem a mínima ideia do que se passa na vida dela, nem ao menos que ela passou por um processo de divórcio há cerca de um ano. Isso acontece porque Dan-i decide enfrentar tudo sozinha, pois acredita que ela é a única responsável por si mesma e pelo que acontece em sua vida, portando deve se responsabilizar por suas escolhas.

Apesar de não ter se aberto com Eun Ho, logo no início fica claro que a amizade entre eles não é nada superficial ou passageira. São amigos há vinte anos, desde que Dan-i salvou Eun Ho de ser atropelado (sendo atropelada no lugar dele e tendo de ficar internada durante um ano para se recuperar), e nem a diferença de idade entre eles impediu que amizade florescesse naturalmente. A paixão de Eun Ho por livros, que o tornou em um escritor e editor, em parte é culpa de Dan-i, que sempre teve o hábito da leitura e o apresentou ao amigo. Confesso que em um primeiro o fato de Dan-i não contar seus problemas para Eun Ho ou pedir ajuda a ele me incomodou um pouco, pois é natural precisarmos de ajuda uma vez ou outra na vida e... tá tudo bem. No entanto, com o passar dos episódios, além de entender os motivos de Kang Dan-i, eu a admirei muito por sua força. Ela é uma mulher independente que não se vitimiza, simplesmente segue o baile da melhor maneira que consegue e faz de tudo para dar a volta por cima contando apenas com seu próprio esforço.
Apesar de seu ótimo histórico profissional na área de marketing, ao tentar reingressar no mercado de trabalho após uma década se dedicando à família, Dan-i só encontra portas fechadas. Ao que parece, não há espaço para quem deu uma pausa tão longa na carreira. Por isso, Dan-i decidi arriscar uma vaga temporária como em uma equipe de apoio (tipo uma equipe de Severinos)... na editora em que Cha Eun Ho, seu melhor e único amigo trabalha (como editor e sócio). Para isso ela omite sua real formação acadêmica e experiência profissional.
Situações extremas exigem decisões extremas, certo? A fim de se candidatar uma uma vaga menor, um emprego temporário na "equipe de apoio" (os Severinos) que não exige qualquer qualificação ou experiência profissionais, Dan-i omite de seu currículo sua formação, experiência, prêmios, etc. E, para sua surpresa, consegue o trabalho. O problema é que o trabalho é na editora em que Cha Eun Ho é editor-chefe. É aí que sua atual situação precisa ser revelada ao amigo
A partir daí Kang Dan-i passa a ter uma vida dupla, tentando evitar que sua qualificação seja descoberta, que é melhor amiga do editor-chefe e que agora vive sob o mesmo teto que ele (já que Eun Ho a acolhe temporariamente após saber de sua situação). Já sabemos que essa convivência forçada pode render, né?!
A Coréia do Sul, como bem sabemos, é um país extremamente conservador, que incentiva nas pessoas um sentimento de competição, de concorrência, além de ter uma sociedade extremamente hierarquizada. Por isso, Dan-i sabe que não pode deixar que seus colegas de trabalho descubram que ela é mais qualificada do que diz ser, isso poderia causar desconforto: ao que parece seria estranho possuir uma função tão inferior e seguir ordens de outros colegas, sendo ela tão qualificada. No entanto, por estar "desatualizada", também é impossível conseguir uma recolocação profissional em sua área. Que mundo ingrato, né?!
"Romance is a Bonus Book" ganhou ainda mais pontos por não ter, como o próprio título diz, o romance como foco, como ingrediente principal. Há, sim, romance na história (vários, aliás), mas o foco é o desenvolvimento de cada personagem, individualmente.
Em nenhum momento Dan-i foi a mocinha indefesa precisando de ajuda (apesar de estar super ferrada); e Eun Ho não foi o cavalheiro de armadura que apareceu para salvar a mocinha. Ele ando junto dela, lado a lado, assistindo, participando e torcendo por cada vitória, sofrendo com cada derrota... E ver isso em um dorama foi a coisa mais linda! E, não vou negar, amei ver mais um noona romance (romance entre um casal cuja mulher é mais velha que o homem).
Cada  um dos personagens é cativante e especial ao seu modo, tendo sua importância na história, com pitadas de humor, de drama... e de paixão por livros. Esse foi outro fato que me cativou desde o início, apaixonada por livros que sou.  
"Romance is a Bonus Book", além de falar de amizade, amor, recomeços e tudo mais que a gente gosta (e de ter uma protagonista maravilhosa e super girl power), fala sobre livros, sobre o processo editorial, sobre os tantos profissionais envolvidos na produção de um livro, sobre critérios de publicação, etc. Além disso, mostra um pouco sobre como esse objeto (o livro) é especial e pode nos trazer conforto, nos fazer companhia, etc.

Sou suspeita para falar, pois sou leitora-acumuladora assumida, mas venho por meio deste post RECOMENDAR FORTEMENTE que vocês assistam.

O melhor de tudo: o dorama está disponível na Netflix! São apenas 16 episódios (que passam voando). Mal terminei e já estou me sentindo órfã.

"Não acredito que apenas um livro seja capaz de mudar o mundo, mas gostaria de aconselhá-lo a se tornar alguém que seja como um livro. Talvez um livro não mude o mundo, mas ele ainda pode deixar algo de bom no coração de alguém.
[...]
Talvez um livro não possa mudar o mundo ou a vida de uma pessoa, mas um bom livro acabará sendo lido por todos. Então, pouco a pouco, ele aquecerá o coração das pessoas."

Quanto a ost, amei todas, mas as favoritas foram: A Story I Couldn’t See (Jannabi), Rainbow (Rothy) e Some Days (The Black Skirts).

Só posso terminar essa resenha com a seguinte frase: A LUA É LINDA! ❤ (entendedores, entenderão).

***
Espero que gostem!!!

Beijos e amassos!!

Um comentário

  1. Oi, Amanda!
    De vez em quando leio algo sobre doramas, mas acredita que nunca assisti? Gostei do fato desse envolver livros. E já que tem na Netflix, de repente dou uma espiada! ;)

    Beijos, Entre Aspas

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