21 de dezembro de 2015

Primeiras Impressões: "O Livro das Mil e Uma Noites", tradução de Mamede Mustafa Jarouche

Olá gente lindaaaa!!
A postagem de hoje é para falar sobre o "Livro das Mil e Uma Noites" e minha saga de leitura. Eu digo "saga" porque apesar de estar achando tudo muito interessante, estou tentando concluir a leitura há meses e, no entanto, nem cheguei na página 200 ainda.
Claro que diversos fatores contribuíram para isso: trabalho o dia todo em frente ao computador, o que me deixa super cansada para ler qualquer coisa; estive me preparando para o processo seletivo do mestrado nos últimos meses, o que implicou em ler teoria, escrever um projeto e estudar para as provas teórica e de proficiência. Além disso, acabei intercalando outros livros durante a leitura deste. 

Essa edição de "O Livro das Mil e Uma Noites", cujo autor é desconhecido apesar do sucesso de séculos, publicada pela Globo Livros e é a primeira tradução direta do árabe.
O tradutor, Mamede Mustafa Jarouche, bacharel em Letras pela USP, conta a história das supostas fontes em persa e sânscrito que teriam sido a base para a obra.
O livro conta ainda com diversas notas a respeito de particularidades linguísticas e explicações sobre as escolhas lexicais e decisões de tradução. Esse é o primeiro volume de quatro livros e conta com as primeiras 170 noites.
Aos que não conhecem a famosa história de Sahrazad (Sherazade), vou fazer um resumão:
Certo rei, após ser traído (e pegado a esposa "com a boca na botija"), recusa-se a confiar novamente em qualquer mulher, por isso, decide que a cada noite se casará com uma mulher diferente e, ao amanhecer, mandará matá-la e se casará novamente com outra mulher, para ao final da noite fazer o mesmo. Ele faz isso durante muitas noites, mas ao casar-se com Sherazade, filha de seu vizir (um ministro e conselheiro de um sultão), a jovem pede que o rei lhe permita contar uma história à sua irmã mais nova, como uma forma de despedida. Porém, curioso com a história inacabada, ele permite que a moça viva até a noite seguinte a fim de que ela conclua a história. Porém, a jovem vai prolongando a história, entrelaçando diferentes histórias umas nas outras, de modo que o fim fica cada vez mais distante e que, a cada noite, haja um novo suspense. E ela faz isso durante 1001 noites, quando o rei já está envolvido demais por ela para ainda desejar matá-la. E não pensem que as histórias contadas pela moça são leves e descontraídas, muito pelo contrário, por isso não leiam o livro em voz alta na presença de crianças rs.

Até o momento eu estou na página 174, especificamente na 57ª noite. Embora eu esteja gostando das histórias contadas por Sherazade, fico curiosa para saber mais sobre a história da personagem, para saber como ela passa o dia, como ela planeja contar as histórias, etc. Fico me perguntando quantas noites serão descritas nos livros (ininterruptamente). 


Observem que as laterais das páginas são recheadas de notas, seja explicando particularidades linguísticas, alguma explicação sobre as escolhas lexicais feitas pelo tradutor ou explicando sobre alguma coisa citada no texto que faz relação a alguma história ou aspecto da cultura árabe que não conhecemos. 
Por um lado, eu gostei bastante da posição dessas notas e do próprio fato de o tradutor ter tido a preocupação de deixar tudo o mais claro possível para o leitor, por outro, acho difícil não interromper a leitura a cada nova nota (o que torna a leitura ainda mais lenta). Preciso me obrigar a não ler todas as notas rs.



Espero concluir a leitura no recesso de Natal e Ano Novo e logo eu volto para contar pra vocês o que eu achei do livro como um todo, da história e tudo mais.

***
Beijos e amassos!!!

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