31 de maio de 2021

RESENHA: Transformando garotas em monstros

Editora: Planeta
Autor(a): Amanda Lovelace
Número de páginas: 192

Sinopse: O novo livro de Amanda Lovelace, autora da série As mulheres tem uma espécie de magia
O que acontece quando o homem dos seus sonhos acaba sendo um pesadelo com dentes e garras afiadas?
Vencedora do Goodreads Choice Award de 2016 na categoria Melhor Poesia, Amanda Lovelace apresenta sua nova duologia ilustrada, Coisas que assombram. Nesta primeira parte, Transformando garotas em monstros, Lovelace explora a memória de estar em um relacionamento abusivo. Ela levanta a eterna pergunta: você pode se curar depois de ter sido marcada por um monstro ou sempre sentirá dor?


Olá gente lindaaa!!
Há duas semanas falei pra vocês sobre minhas impressões do livro "a voz da sereia volta neste livro", de Amanda Lovelace. Pois bem, hoje venho falar de mais um livro da autora: "Transformando garotas em monstro", primeiro volume da duologia "Coisas que assombram". Assim como os demais livros de Lovelace, o livro é dividido em partes: menino-monstro, menina-monstro e coração-solar.
Antes de ser publicado no formato físico por uma editora convencional, o livro foi postado na plataforma colaborativa de autopublicação Wattpad (que, inclusive, foi meu objeto de pesquisa na dissertação), com um título diferente "a poesia não vai torná-lo imortal". Ao que parece, as poesias reunidas neste livro foram inspiradas por um relacionamento da autora e pelas experiências e traumas decorrentes dele, o que explica o título original e a tentativa de não deixar o ex-parceiro com a bola muito cheia, né?! Mas, é aquele ditado , enquanto ele tá se achando, ela tá faturando. Acho é pouco! haha
Dentre os livros da autora que eu li, este foi o que eu menos gostei, com o qual eu menos me conectei, sabe? De algum modo, as poesias, em sua maioria, não falaram comigo, não me tocaram tanto quando as dos demais livros.
Embora a escrita da autora continue sento inteligente, certeira, ácida... não me identifiquei com a maioria das poesias, e, se pensar bem no tema e no conteúdo delas (relacionamento tóxico), pode ser uma bênção eu não ter me identificado. Mas no final, na terceira e última parte do livro, as poesias começam a ganhar um tom de esperança, fazendo referência a uma pessoa que chegou, sem pretensão, e além de curá-la de suas dores, também viu nela uma oportunidade de cura. Um final feliz, talvez? Em se tratando de Amanda Lovelace, nunca se sabe. 

Abaixo, como de costume, listo minhas poesias favoritas de cada parte do livro:

17 de maio de 2021

RESENHA: A voz da sereia volta neste livro (As mulheres têm uma espécie de magia #3)

Editora: Planeta
Autor(a): Amanda Lovelace
Número de páginas: 208

Sinopse: A sereia é conhecida por seu canto misterioso capaz de atrair marinheiros curiosos para a sua morte. No entanto, por trás desses mitos equivocados estão contos de escapismo e cura que Lovelace tece ao longo desta poderosa coletânea de poemas. Eles tentaram silenciá-la de uma vez por todas, mas a voz da sereia volta neste livro.
A voz da sereia volta neste livro é o terceiro e último volume da série as mulheres têm uma espécie de magia, da autora best-seller Amanda Lovelace. O livro conta com prefácio da escritora neozelandesa Lang Leav e treze poemas de autoras que representam as principais vozes contemporâneas da poesia, como Nikita Gill e KY Robinson.

Olá gente lindaaaa!
Como vocês estão, seus lindos?
Bem, quem acompanha o blog sabe que nos últimos anos eu não tenho estado muito presente, que as postagens não são tão frequentes por diversas razões diferentes (estudos, vida adulta, etc...). Então, acho que não causará muita estranheza se eu disser que hoje vim falar de um livro que li em novembro de 2019. Pois é, enrolei, enrolei, mas a resenha saiu. Tico e Teco que lutem pra lembrar da leitura!

"a voz da sereia volta neste livro", de Amanda Lovelace, é o terceiro e último livro da série "As mulheres têm uma espécie de magia" e, segundo minha opinião de leitora, um belo encerramento. Assim como os livros anteriores, o volume é dividido em quatro partes: o céu, o naufrágio, o canto, a sobrevivente.
Apesar de não ser o meu volume favorito da série, trata-se de um livro importante, relevante e inspirador. A autora, que nos volume anteriores da série, respectivamente "a princesa salva a si mesma neste livro" e "a bruxa não vai para a fogueira neste livro", tentou resumir sua histórias, suas vivências e suas feridas em poesias, finaliza a coletânea falando da coragem necessária para se desnudar, para dar voz aos traumas, medos e dores vividos em relações tóxicas e abusivas. Cita, ainda, como fonte de parte dessa coragem, o movimento #metoo, iniciado com a Tarana Burke, e revela: "talvez eu nunca esteja pronta para dizer o nome daqueles que me feriram, mas poder contar essas histórias tira um peso das minhas costas".

21 de fevereiro de 2021

RESENHA: meu corpo minha casa

Editora: Planeta
Autor(a): Rupi Kaur
Número de páginas: 192

Sinopse: A terceira coletânea de poesias de Rupi Kaur, maior fenômeno da poesia mundial nos últimos anos. Um dos temas mais frequentes na obra de Rupi Kaur é a importância que há em crescer e estar sempre em movimento. Em Meu corpo minha casa, ela leva leitoras e leitores a uma jornada de reflexão através da intimidade e dos sentimentos mais fortes, visitando o passado, o presente e o potencial que existe em nós. Os poemas dessa coletânea, ilustrada pela autora, inspiram uma conversa interna em cada um, lembrando que precisamos nos preencher de amor, de aceitação e de confiança em nossas relações familiares e de comunidade. E, sempre precisamos estar de braços abertos para as mudanças em nossas vidas.

Olá gente lindaaaaa!

Será que este ano teremos uma Amanda mais ativa por aqui? (se é que postar uma resenha por mês seja "ser ativa").
Que eu não leio mais como antes não é novidade para ninguém, e essa é razão por eu não me dedicar tanto ao blog (e este é um belo de um eufemismo), mas os livros da Rupi Kaur tem o poder de me reconectar com a leitura e me ajudam a relembrar os velhos tempos, quando eu pegava um livro para ler um capítulo e devorava.
"meu corpo minha casa" é o mais novo lançamento da autora, e antes dele vieram "outros jeitos de usar a boca" e "o que o sol faz com as flores". Assim como as coletâneas anteriores, o livro é dividido em partes, quatro para ser mais precisa: mente, coração, repouso e despertar.
Assim como nos livros anteriores, Rupi Kaur fala de forma sincera e crua sobre a dor de ser mulher, sobre nossas dores diárias em uma sociedade que nos aponta o dedo e nos faz sentir culpadas simplesmente por sermos o que/quem somos: mulheres. A autora nos abre os olhos para o fato de que a sociedade tenta nos diminuir porque, na verdade, teme o nosso poder.

14 de janeiro de 2021

RESENHA: A arte da imperfeição


Editora: Novo Conceito
Autor(a): Brené Brown
Número de páginas: 184

Sinopse: Este importante livro é sobre a jornada de uma vida, deixando de se preocupar com "O que os outros vão pensar?" e acreditando que "Eu sou suficiente".
A habilidade ímpar da autora em misturar pesquisa original com relatos faz com que a leitura de A Arte da Imperfeição pareça uma longa e animadora conversa com uma amiga muito sábia que oferece compaixão, sabedoria e ótimos conselhos.
A cada dia nos deparamos com uma enxurrada de imagens e mensagens da sociedade e da mídia nos dizendo quem, o que e como devemos ser.
Somos levados a acreditar que, se pudéssemos ter um olhar perfeito e levar uma vida perfeita, já não nos sentiríamos inadequados.
E se eu não posso manter todas essas bolas no ar? Por que não é todo mundo que trabalha duro e vive às minhas expectativas? O que as pessoas vão pensar se eu falhar ou desistir? Quando posso parar de provar a mim mesmo?
Em A Arte da Imperfeição, Brené Brown, Ph.D, é uma especialista em vergonha, autenticidade e compartilha a coragem que aprendeu em uma década de pesquisas sobre o poder de viver sinceramente.

Olá gente linda!!

É, eu seu que aparecer aqui depois de NOVE meses sem dar as caras é meio estranho (se pensar bem, parece o que aquele contatinho faz de vez em quando: dá aquele chá de sumiço, você sente falta, depois aceita a ausência - e agradece por ela - até que, algum tempo depois, o infeliz ressurge das cinzas e manda um "oi, sumida!"). Em minha defesa, adianto que vou fazer o que esse contatinho nunca fará: vou logo avisando que sim, provavelmente vou sumir de novo e só volto quando tiver um bom livro pra te indicar. Combinado?
Analogias e gracinhas à parte, tô aqui pra indicar o livro "A arte da imperfeição", da pesquisadora, escritora e professora Brené Brown, publicado pela Editora Novo Conceito, em 2012. E, sim, recebi o livro da editora no ano de seu lançamento, nove anos atrás. Na época, no entanto, meu foco estava na leitura de outros gêneros, principalmente romances (toda iludida ela), por isso não dei a devida atenção ao livro com "cara de auto-ajuda".

2 de abril de 2020

RESENHA: O Profeta

Editora: Planeta
Autor(a): Khalil Gibran
Número de páginas: 144

Sinopse: O clássico que já encantou mais de 100 milhões de leitores no mundo. Obra mais famosa de ficção espiritual do século XX, O profeta está enraizado na própria experiência de Khalil Gibran como um imigrante e serve de inspiração para qualquer um que se sinta a deriva em um mundo em fluxo.
O profeta Almustafa está prestes a embarcar em um navio para viajar de volta à sua terra natal depois de doze anos no exílio quando é parado por um grupo que pede a ele que compartilhe sua sabedoria antes de partir. Em vinte e oito ensaios poéticos, ele oferece insights profundos e  atemporais sobre aspectos da vida como amor, dor, amizade, família, beleza, religião, alegria, tristeza e morte.
Sucesso imediato quando publicado pela primeira vez em 1923, O profeta é um clássico moderno, tendo sido traduzido para mais de quarenta idiomas. A mensagem que transmite continua a tocar corações através das gerações. Esta edição é ilustrada com doze das famosas pinturas visionárias de Gibran e conta com um prefácio de Rupi Kaur.

Olá gente lindaaaa!
Hoje trouxe mais uma indicação de livro para vocês, e mais uma vez se trata de um livro pelo qual eu poderia nem me interessar tempos atrás. Mas a vida é assim... a gente vai ficando mais velho e se interessando cada vez mais por livros que nos façam refletir, pensar em aspectos abstratos da nossa vida que são tão indispensáveis. E "O Profeta" é um livro tão atual, tão certeiro e tão pertinente no momento que estamos vivendo, que resolvi compartilhar minhas impressões. Embora eu tenha finalizado a leitura no final de fevereiro, antes da pandemia, da quarentena (e da saudade...), hoje vejo que muito do que li nas poucas páginas dessa edição é útil para nos fazer pensar e analisar o modo como temos vivido, o modo como temos dado valor (ou não) a tudo de essencial que nos rodeia. Acho que hoje, em isolamento social, sentindo medo e/ou preocupação por aqueles que amamos, essas coisas deixaram de ser vistas e tratadas de modo tão leviano e banal, né?! Nossa atual realidade fez com que voltássemos a olhar para dentro e, ao mesmo tempo, olhar para o outro.

Confesso que comprei o livro unica e exclusivamente por apresentar um prefácio de Rupi Kaur (O que o sol faz com as flores, Outros jeitos de usar a boca). E que bela surpresa foi me deparar com textos tão curtos capazes de dizer tanto, de fazer refletir tanto... exatamente como Kaur afirmou que aconteceria:
"Este livro não é recomendado só para quem ama poesia. É para qualquer pessoa que se pergunte qual é o sentido disso que chamamos de 'vida'." (página 11)

24 de janeiro de 2020

RESENHA: Prometo falhar

Editora: Novo Conceito
Autor(a): Pedro Chagas Freitas
Número de páginas: 400

Sinopse: Prometo Falhar é um livro que fala de amor. O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. Em crônicas desconcertantes, Pedro convida o leitor a revisitar suas próprias impressões sobre os relacionamentos humanos. 

Olá gente lindaaa!
Olhem que ressuscitou! Eu mexxxxxma!
Eu não dou as caras por aqui desde agosto de 2019 (cinco meses, já!), mas na noite passada eu concluí a leitura de "Prometo falhar" e eu tinha que dividir essa experiência com vocês, indicar este livro e, confesso, matar um pouco a saudade de escrever.
Começo dizendo que "Prometo falhar" não foi um livro fácil pra mim, não foi uma leitura simples e confortável, não fluiu da mesma forma do começo ao fim, mas ainda assim me cativou a cada crônica.
Demorei cerca de um ano para concluir a leitura e isso se deve a diversas razões: andei estudando, vivendo, me dedicando a outras coisas e com um certo bloqueio para a leitura (sabe Deus o motivo). Além disso, prefiro acreditar que eu precisava terminar a leitura AGORA, após passar pelas experiências pelas quais passei em 2019, só assim eu consegui entender realmente a intensidade dos textos, pois após anos "adormecida", descobri-me igualmente intensa.

11 de agosto de 2019

LEITURA COLETIVA: O Corcunda de Notre-Dame, de Victor Hugo

Olá gente lindaaaa!
Mais uma vez venho convidá-los a participarem de uma #LeituraColetiva! E o livro da vez é "O Corcunda de Notre-Dame", também conhecido como "Notre-Dame de Paris", publicado originalmente em 1831. É clássico francês que você quer, arroba?

Assim como ocorreu com a #Leitura Coletiva de "O Fantasma da Ópera", as discussões sobre a leitura ocorrerão no grupo do Clube de Leitura - Amor por Clássicos.

PARA PARTICIPAR É BEM SIMPLES:
> Possuir (ou pegar emprestado na biblioteca, com um amigo, etc) um exemplar de "O Corcunda de Notre-Dame";
> Entrar no grupo do CLUBE DE LEITURA - AMOR POR CLÁSSICOS no Facebook (onde ocorrerão discussões semanais);
> Participar das discussões semanais sobre a leitura (para poder participar do sorteio do livro escolhido para a próxima leitura).