Autor(a): Sarah Mlynowski
Número de Páginas: 320
Sinopse: Aos 17 anos, a vida de Devi está de pernas pro ar. Depois de começar a namorar Bryan, negligenciou as amigas, os estudos e, depois que ele terminou com ela, está sem nada: sem perspectiva de uma boa faculdade, sem mais amigas, sem namorado. Se ela pudesse bater um papo com a Devi do passado... O que, após um incidente estranho com seu celular, é exatamente o que pode fazer! Agora que só consegue ligar para a Devi de 14 anos, parece que é finalmente a sua chance de consertar a própria vida. Ela tem o passado – ou melhor, o futuro – nas mãos. É só dar um telefonema.
Olá gente lindaaa!!!
Enfim consegui finalizar mais uma leitura para resenhar para vocês. Como eu andei comentando em outras postagens, eu ando tão cheia de coisas para fazer para a faculdade que me sobra pouco tempo livre e, por conta do meu vício em doramas (recentemente avivado) acabo gastando o pouco tempo que me resta assistindo os asiáticos, né?!
Bem , recebi esse livro da Galera Record há algum tempo e iniciei a leitura sem expectativa alguma, embora a premissa tenha me deixado curiosa....
Em Me Liga, livro da mesma autora de "10 Coisas que fizemos (e provavelmente não deveríamos)", conhecemos uma adolescente de 17 anos, Devorah Banks. Ela está no último ano do Ensino Médio, prestes a se formar e com o coração partido. Bryan, seu namorado desde o primeiro ano resolveu terminar o namoro para descobrir quem ele é sem "ela".
Após derrubar seu celular no chafariz do shopping (indo devolver o presente de formatura de daria ao ex-namorado, pra variar), Devorah, ou apenas Devi tem uma estranha surpresa: seu telefone quebrou, isso é fato, e há apenas uma pessoa para quem ela pode ligar através do aparelho, ela mesma. De 3 anos atrás. :O Isso mesmo, minutos após reclamar de sua desilusão amorosa e deseja poder alterar o passado ela recebe essa chance.
"Então, quem é que sabe o que é possível? Talvez eu tenha feito um desejo. Talvez ele tenha se tornado realidade. Talvez eu tenha ligado para mim mesma no passado. Talvez eu possa continuar ligando para mim no passado. Dou mais um goele de Coca. Talvez eu esteja ficando louca." (página 31)
Quando ela finalmente consegue convencer o seu eu de 14 anos que ela está falando com a Devi do futuro (que passa a ser chamada de Ivy), ela já sabe o que a Devi do passado (que passa a ser chamada de Cal) deve fazer, ou melhor, não deve fazer: sair com Bryan. Isso só para começar. Cal precisa manter suas amigas, que pelas decisões erradas de Ivy, acabaram ficando para trás. Porém, Ivy percebe que recebeu uma chance única, assim, ela não deve se restringir apenas à Bryan, afinal, ela já fez isso por tempo demais. Ela pode muitas outras coisas, tipo... tudo o que foi um fracasso nos últimos anos. Ela pode fazer com que Cal estude mais e garanta a entrada em uma boa universidade.
"A lista de Cal não precisa ser só sobre Bryan e meu aparelho móvel perdido. Eu posso contar a Cal todas as coisas ruins que aconteceram no mundo desde que eu era caloura e ela pode impedir que ocorram. Ela pode consertá-las." (página 86)
Vocês podem imaginar a confusão que acontece quando Davi do futuro começa a mudar coisas de seu passado através Cal (Devi do passado). Ela acorda todo dia sem saber qual é sia realidade, em que universidade foi aceita, quais são suas amigas (se é que ela tem amigas), qual a situação de seus pais, etc.
Confesso que não simpatizei muito com a Devi do futuro e, em diversos momentos, apensar de ter apenas 14 anos, a Devi do passado se mostrou mais madura que a Devi do futuro.
Vamos acompanhando, a capítulos intercalados entre as duas versões de Devi, a pressão que Cal recebe diariamente de Ivy para estudar mais, se esforçar mais, participar de mais e mais atividades para garantir o ingresso em uma boa universidade, se manter afastada de Bryan (apesar de sentir atraída por ele), manter suas amigas e etc... enquanto isso, Ivy está sempre perdida em sua realidade, sem saber como agir.
"Normalmente, você não sabe quando sua vida está prestes a mudar. Mas agora eu sei. E é tão emocionante. A vida é emocionante." (página 198)
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A escrita despretensiosa de Mlynowski cabe como uma luva no gênero YA e, o livro como um todo é basicamente isso: mais um YA. Entretanto, a premissa do livro e o desenvolvimento do enredo ao estilo "efeito borboleta" acaba aderindo a obra um "Q" a mais. O livro não vai mudar sua vida, mas com certeza vai garantir algumas horas agradáveis de entretenimento. Acredito que a autora tenha tido a intenção de mostrar o amadurecimento da personagem, o crescimento próprio dessa fase da adolescência e, embora eu ainda não goste muito da Devi do futuro e a ache bastante dramática (gente, a garota quer mudar o passado porque levou um pé na...!), foi divertido acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. É uma ótima leitura para passar o tempo. Recomendo!
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Espero que gostem!!
Beijos e amassos!!