Editora: Novo Conceito
Autor(a): Louise Millar
Número de Páginas: 384
Sinopse: Você deixa seu filho com uma amiga. Todo mundo faz isso. Até que algo sai errado...
Em um subúrbio tranquilo de Londres, algumas mães se ajudam através de amizade, favores e fofocas. No entanto, algumas delas não parecem confiáveis e outras têm segredos obscuros. Quando Callie se mudou para seu novo bairro, pensou que seria fácil adaptar-se. Contudo, os outros pais e mães têm sido estranhamente hostis com ela e com sua filha, Rae, que também descobriu como é difícil fazer novas amizades.
Suzy, seu marido rico e seus três filhos parecem ser a única família disposta a fazer amigos, mas, recentemente, a amizade com Suzy anda tensa. Ainda mais com a atmosfera pesada que pairou sobre o bairro após a chegada da polícia e o relato de um possível suspeito morando no bairro.
O que Callie e sua pequena Rae podem esperar? Em quem confiar? E, sobretudo, como imaginar que certas atitudes rotineiras podem colocar em risco a vida de sua pequena filha? Verdades e mentiras parecem se esconder nestas pequenas casas.
Olá gente lindaaaaa!
Após uma semana, finalmente terminei de ler "Uma Questão de Confiança" e, vou logo dizendo que, o livro não funcionou muito bem para mim. Acho que a culpada por isso sou eu mesma, pois li tantas resenhas positivas e criei tantas expectativas que, no final das contas, me decepcionei.
A trama gira em torno de três mulheres e suas respectivas vidas e famílias. As três são vizinhas e moram no subúrbio de Londres. Cada uma delas tem um passado secreto ou algum segredo um tanto quanto obscuro e, até o final da última página o leitor não consegue definir qual delas 'inocente'. A principal característica do livro é essa abordagem da dualidade do ser humano, onde ninguém é 100% ruim e nem tampouco, 100% bom.
Callie está separada do marido Tom e, mora sozinha com sua filha pequena, Rae. A garota tem uma saúde frágil, tendo passado por duas cirurgias cardíacas, o que torna Callie uma mãe super protetora. Por conta da saúde da filha, Callie não pode trabalhar e depende de uma mesada do ex-marido.
Suzy é casada com Jez, mãe de três filho pequenos e única amiga de Callie na vizinhança. Estranhamente, Suzy foi a única pessoa que a acolheu em sua chegada dois anos antes, o restante da vizinhança nunca fez questão de demonstrar qualquer interesse ou preocupação com Callie e Rae, por isso foi inevitável que ambas criassem uma certa dependência de Suzy.
Debs, a nova vizinha é uma mulher de 40 e poucos anos que, casada pela primeira vez, se muda com o marido para o subúrbio de Londres tentando esquecer os acontecimentos recentes que tanto os perturbam. Debs sofre de ansiedade e, é fácil tirá-la de seu juízo e fazê-la ficar amedrontada e acoada dentro da própria casa (que divide a parede com a casa de Suzy).
Com a intenção de deixar de depender financeiramente de Tom e emocionalmente de Suzy, Callie resolve voltar a trabalhar. Porém, logo no primeiro dia de trabalho, Suzy lhe diz que Rae não parece estar satisfeita com a ausência da mãe durante o dia.
Três dias depois, algo imprevisto ocorre: Rae se 'acidenta' enquanto Callie está no trabalho e é aí que a história realmente começa.
O passado da vizinha estranha, Debs, começa a vir a tona e tanto Suzy quanto Callie não confiam nela. Lá se vai a chance que Callie tinha de se libertar de Suzy, com a qual tem uma relação que para ela não amizade, é dependência. Uma dependência da qual ela quer urgentemente se livrar.
"A ideia de eles descobrirem o incidente com Daizy Poplar era tão horrível que ela começou a cantarolar para bloquear as imagens em sua cabeça." (página 167)
Quem olha de fora imagina que Suzy tem o casamento perfeito, mas... na verdade "perfeito" é a última palavra que pode ser usada para definir o fiasco de relação que ela tem com Jez. Ele não a toca e parece não suportar as crianças. Está sempre fora, em jantares de negócios e tudo indica que ele tem outras mulheres. Mas ela não desiste de ter uma garotinha e, mesmo diante das possíveis traições e evidente falta de interesse do marido, ela ainda tem esperanças de engravidar. Mas.... não é fácil suportar esse casamento de fachada e evitar que as pessoas desconfiem de sua falsa felicidade. Nem mesmo Callie, sua única amiga, pode saber.
"Então, ela puxou para cima a manga da camisa e, ali, onde ninguém poderia ver, enfiou as unhas recém-feitas na pele do braço. Deixou-as ali, como uma garra." (página 134)
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Eu confesso que esperava uma trama tensa e cheia de suspense como "Cuco", mas não foi o que encontrei. Claro que há muito suspense no decorrer do livro, mas nada que me tirasse o sono. Várias pontas soltas vão sento apresentadas e, no final de tudo, lá penas trinta últimas páginas (tô chutando, pois não contei as páginas... :P) essas pontas se juntam. Ou seja, tanto suspense e mistério para no final, tudo se juntar tão repentinamente. Não convenceu, sei lá.... fiquei frustrada. Não posso negar que realmente fiquei surpresa com os acontecimentos finais e, posso dizer que não foi nem um pouco previsível, com um desfecho onde as personagens não pareciam ser as mesmas do início do livro. Ninguém é o que parece ser e é inevitável não se perguntar: "Até que ponto podemos confiar em alguém?". Mas, nas primeiras 300 páginas achei tudo muito 'morno'. O que não quer dizer que o livro seja ruim, só não criem tantas expectativas e não espere roer as unhas de pura tensão e curiosidade.
Classificação:

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Espero que gostem e boa sorte a todos!!
Beijos e amassos!!